O Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) continuam na manhã desta terça-feira (12) as negociações para libertar os outros dois agentes penitenciários mantidos como reféns por presos rebelados, um agente foi liberado pelos rebelados, ele não foi ferido e passa bem. Segundo a SAP a segurança na parte externa da penitenciária foi reforçada e no meio da madrugada policiais atiraram em direção ao pátio onde ficam os presos.
Uma das reivindicações dos detentos é sobre a superlotação. Inicialmente inaugurada para ocupar 855 pessoas, a unidade 2 tem 1.897 internos, ou seja, 121% acima da capacidade. Conforme informações do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo (Sindasp), a rebelião teve início no final da tarde da última segunda-feira (11), por volta das 17h e os presos chegaram a queimar colchões, o que causou fumaça nas proximidades da unidade prisional.
Familiares encontram-se na parte externa da penitenciária apreensiva com a situação de parentes e buscam por informações. Pelo menos quatro ambulâncias, além de viaturas da Polícia Militar e Polícia Civil entraram na unidade o que aumentou as suspeitas de feridos na rebelião.
Um princípio de confusão foi registrado na madrugada quando algumas pessoas chegaram a bloquear a saída de veículos do complexo e colocar fogo em pneus na frente da unidade. A situação foi controlada, mas o clima continua tenso e a esperança que a qualquer momento termine a rebelião.
Por: Alessandro Granda
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