Conhecida como k4, nova droga é mais fácil de ocultar em objetos encaminhados por correspondência
Levantamento da Secretaria da Administração Penitenciária aponta que, no comparativo entre janeiro a julho/2019 e janeiro a julho/2020, houve um aumento de 488,83% no número de apreensões da droga K4 em correspondências e na área externa de presídios em todo o estado de São Paulo. Ao todo, foram 472 ocorrências em 2020, ante 86 no mesmo período do ano passado.
Nos estabelecimentos penais subordinados à Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC), entre janeiro a julho de 2019 e 2020 aumentou cerca de 425% no número de apreensões da droga K4 em correspondências e na área externa dos estabelecimentos penais com um total de 4 ocorrências em 2019 comparado a 21 em 2020, no mesmo período.
A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC que é o princípio ativo da maconha, porém muito mais potente. Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes.
A política da SAP é de não tolerância à entrada de ilícitos, inclusive entorpecentes, em suas unidades prisionais. Todos os Centros de Detenção Provisória, penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado contam com escâner corporal.
Todas as unidades prisionais do Estado também estão equipadas com aparelhos de Raio-X de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade. Esses equipamentos ajudam a coibir a entrada de equipamentos e drogas, atrelados a uma vigilância constante dos agentes de segurança, treinados para evitar a entrada de ilícitos nas unidades, além de revistas periódicas nas dependências dos presídios.
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