Policial
Corpo da juíza assassinada pelo ex-marido é cremado
O corpo da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, foi cremado na manhã de hoje (26) no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro. Antes da cerimônia houve um velório com a participação restrita a pessoas da família e amigos. O assassino, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, é o ex-marido Paulo José Arronenzi, de 52 anos.
A juíza foi morta a facadas, no início da noite de quinta-feira (24). De acordo com a Guarda Municipal, as três filhas pequenas, que estavam com os pais presenciaram o crime, que ocorreu em frente ao Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
No velório que antecedeu a cremação, o clima era de muita tristeza e revolta com a violência a que a juíza foi vítima. “Como o crime foi muito brutal, todo mundo ficou revoltado com a situação, ainda mais se tratando de quem era a vítima, uma pessoa doce, cordial e amada por todos. O clima é de muita tristeza e revolta”, disse à Agência Brasil o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Felipe Gonçalves.
A avó materna das três filhas da juíza ficará com a guarda provisória das netas, duas de sete anos e uma de nove, por decisão do plantão judiciário de Niterói, município onde as crianças moravam com a mãe. “É uma guarda provisória, porque é uma medida antecipatória do que se pretende no final do processo, que é a avó ter a guarda definitiva das crianças. Então, se faz um pedido de liminar para que o juiz aprecie no início do processo esse pedido de guarda. É uma guarda provisória até o julgamento do processo e a guarda se tornar definitiva”, explicou Felipe Gonçalves, acrescentando que a guarda acabará sendo compartilhada com uma tia das meninas que já morava com elas.
Gonçalves disse que a Amaerj permanecerá prestando assistência tanto jurídica como social aos parentes da juíza e os advogados da instituição estão à disposição para que a família possa continuar com as ações relativas à guarda e como assistência de acusação.
Por agressões passadas do ex-marido, a juíza assassinada teve, por um período, escolta da segurança do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), mas suspendeu a medida protetiva. O presidente da Amaerj disse que esse é um comportamento comum em vítimas que começam a confiar novamente no agressor após ele mostrar que mudou de comportamento.
Gonçalves disse que nesse momento é que costumam ocorrer os crimes mais graves. Segundo o magistrado, esse é um quadro de evolução de uma violência menor para maior, depois do agressor se mostrar arrependido. “As agressões começam com um xingamento, desmoralização da mulher, com violência psicológica junto com violência patrimonial e depois acaba culminando em violência física. Normalmente, o réu se mostra arrependido e parte para retomar a confiança da vítima. Quando ela se convence pede ao juiz para retirar a medida protetiva”, disse.
“Por isso há necessidade das vítimas com medidas protetivas irem até o final do processo, deixarem o estado sancionar o réu, impor ao réu um tratamento psicológico, uma pena que costuma ser branda, mas deixar o réu ciente que aquele comportamento é criminoso e pode acarretar em uma sanção criminal”, disse.
Prisão
Paulo José foi preso em flagrante por dois guardas municipais que estavam na base do 2º Sub Grupamento de Operações de Praia, próximo ao local do crime. Eles foram chamados por pessoas que viram as agressões para ajudar a vítima, mas quando encontraram a juíza ela estava caída no chão e desacordada. Por ter um corte na mão, o ex-marido foi socorrido no Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro, e, após receber alta, foi levado por policiais militares para a Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra, que é responsável pelas investigações.
A delegacia instaurou inquérito para investigar o assassinato da juíza, e o autor do crime, além de preso foi autuado em flagrante por feminicídio.
Após a audiência de custódia, na tarde de ontem (25), a juíza Monique Brandão converteu a prisão em flagrante de Paulo José Arronenzi em preventiva. O acusado do assassinato deu entrada no sistema prisional na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio e depois foi transferido para o conjunto de presídios de Bangu, na zona oeste.
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro disse que as investigações indicam que houve uma emboscada para a juíza. Ela tinha ido ao local, para levar as filhas que iriam passar o Natal com o pai.
Outros crimes
Na tarde de ontem (25), guardas municipais da Unidade de Ordem Pública de Copacabana prenderam um homem acusado de agredir a mulher na Praia de Copacabana, na altura do Hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio. Os agentes faziam patrulhamento na orla da praia e avistaram um tumulto na areia e ao se aproximarem notaram que o homem estava sendo espancado por um grupo de pessoas, acusado de ter agredido a companheira, que carregava o filho no colo.
Os guardas prenderam o acusado após interromper a tentativa de linchamento e o levaram, junto com a mulher vítima de violência, para a 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado com base na Lei Maria da Penha.
A vítima, com um corte na boca em consequência da agressão, foi levada pelos guardas para o Instituto Médico Legal (IML), para ser submetida ao exame de corpo de delito.
De acordo com a Guarda Municipal, foi a terceira prisão efetuada por seus agentes em casos de violência contra a mulher nesta semana. A primeira ocorrência foi na quarta-feira (23), no centro, e o acusado foi enquadrado na Lei Maria da Penha; a segunda foi a agressão na Praia de Copacabana, e a terceira ocorrência foi a prisão em flagrante do ex-marido da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi.
Fonte: Agencia EBC
Policial
Furto de celular em padaria do Jardim Minda termina com homem preso
Na tarde de ontem (18), uma equipe policial recebeu informações de que o ocupante de um veículo que estaria envolvido no furto de um celular ocorrido pela manhã, teria sido avistado trafegando pelo Jardim Minda, em Hortolândia.
A abordagem foi feita e, com ele, encontraram o celular. Ao entrar em contato com a vítima, ela contou sua versão da história, que foi confirmada após verificarem as câmeras de segurança do estabelecimento.
O suspeito tentou alegar que pegou o celular por engano e pretendia devolvê-lo. No entanto, diante das evidências, foi conduzido ao Distrito Policial.
No local, o delegado deu voz de prisão e o indiciado permanece à disposição da justiça para os procedimentos legais cabíveis.
Policial
Tentativa de fuga e prisão: homem é detido em Sumaré conduzindo moto roubada
Na manhã de ontem (18), a polícia de Sumaré foi até o Jardim Nova Esperança após receber um alerta sobre um suspeito, vestindo roupas escuras e capacete, conduzindo uma moto e, supostamente, portando uma arma de fogo.
Não demorou para que o localizassem, transitando na contramão. Ao perceber a presença dos policiais, o suspeito tentou fugir, sendo necessário o apoio de outras viaturas para cercá-lo.
Durante a perseguição, o indivíduo abandonou o veículo no bairro Callegari, tentando escapar entrando em uma área verde. No entanto, ele foi detido e submetido a uma revista pessoal.
Uma consulta ao sistema policial revelou que a moto estava registrada como produto de furto e, diante dos fatos, o homem foi conduzido ao 5° Distrito Policial, onde recebeu voz de prisão e o indiciou pelo crime de receptação de veículo roubado. O indivíduo permaneceu à disposição da justiça para os procedimentos legais.
Policial
Idoso estaria vivo antes de chegar ao banco no RJ, afirmam testemunhas
A polícia segue investigando o caso do idoso que teria sido levado, já morto, pela sua sobrinha, a um banco no Rio de Janeiro, com a intenção de pegar um empréstimo de R$ 17 mil.
Em depoimento, um mototaxista revelou à polícia que o homem ainda estaria respirando e até demonstrava força nas mãos quando foi retirado de sua residência. Já o motorista de aplicativo também confirmou alguns detalhes, como do idoso segurar na maçaneta da porta do veículo.
Relembre o caso do idoso que chegou ao banco, supostamente sem vida, levado por sua sobrinha
Na última terça-feira (16), uma mulher levou seu tio, já idoso, ao banco para pegarem um empréstimo. Porém, os funcionários do banco notaram a situação e acionaram a polícia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito momentos depois.
A mulher segue sob custódia e enfrenta acusações de vilipêndio de cadáver e furto.
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