Com uma elevação ainda pequena, o Comércio Varejista de Campinas e Região suplantou em 0,19% as vendas de agosto, e em 1,30% as de setembro do ano passado.
Apesar do feriado prolongado de Dia da Pátria, o consumidor comprou mais à vista, 2,69%, e menos a prazo, (-2,27%), tendo em vista a melhora da macroeconomia (juros, inflação, câmbio e comércio exterior).
No acumulado do ano, no entanto, as vendas continuam (-0,76%) abaixo das vendas do mesmo período do ano passado.
A inadimplência, tanto em Campinas, como na RMC apresentou uma redução de (-46,36%) em relação a agosto de 2017, e de (-11,83%) em avaliação a setembro de 2016.
Destaca-se ainda, o efeito positivo do FGTS Inativo, bem como, dos 50,0% da liberação do 13º salário dos aposentados, que ajudaram na eliminação de grande parte das dívidas desses consumidores.
Na avaliação da inadimplência no acumulado do ano, houve ainda, uma pequena elevação de 1,47% nos números de carnês pagos e vencidos acima de 30 dias, mas menor que os 2,56% do acumulado de Janeiro a Agosto de 2017. O valor total da inadimplência, no acumulado do ano em Campinas, corresponde a R$ 141,0 milhões, e na RMC, atinge R$ 335,9 milhões.
A expectativa para o final do ano é de uma melhoria no emprego, com a contratação de temporários, crescimento de renda, com a injeção do 13º salário e recursos do PIS / Pasep, que devem elevar positivamente o consumo, bem como, as vendas do comércio.
Para 2018, no entanto, as perspectivas para a economia, mantidas as recuperações dos atuais indicadores, acrescido da reforma da Previdência, deveremos ter um ano melhor para o varejo. A incerteza fica por conta da crise política, que adentra com o resultado do ano eleitoral no final do ano.
Por: Laerte Martins
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