O treinador Evandro Lázari participou da preparação da equipe que ganhou recentemente o ouro na prova 4x100m masculino no Mundial do Japão
A Unicamp está prestes a reforçar o seu time de docentes com um campeão mundial. Aprovado em concurso público para ministrar as disciplinas de “Atletismo” e “Organização e Gestão do Esporte” no curso de Ciências do Esporte da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), localizada na cidade de Limeira, Evandro Cassiano de Lázari aguarda a conclusão do processo de contratação para assumir a sua posição em sala de aula, laboratório e pista. “Esta Universidade é minha segunda casa. Aqui, fiz graduação, mestrado e doutorado. Agora, terei a satisfação de atuar também como professor”, comemora o educador físico, que integrou como treinador a delegação da Seleção Brasileira de Atletismo, cuja equipe masculina do 4x100m conquistou, no último dia 12 de maio, o mundial da categoria em prova disputada em Yokohama, no Japão.
Para quem travou contato pela primeira vez com o esporte por determinação médica, Evandro Lázari construiu uma trajetória única no atletismo. “Por causa de uma pneumonia, o médico recomendou a meus pais que me colocassem para fazer natação. Eu adorei a experiência, o que fez com que me interessasse por outros esportes, o atletismo em particular”, conta. A decisão por cursar Educação Física foi uma consequência natural. “Eu ingressei na Unicamp com um objetivo muito claro. Queria trabalhar com o esporte de alto rendimento. Muitos estudantes têm esse desejo, mas poucos conseguem concretizá-lo. Eu, felizmente, consegui”.
Da mesma forma como tinha planos como aluno, Evandro Lázari também tem para a fase de docência. Ele quer servir de elemento de ligação para aproximar a Unicamp das federações e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Em outros termos, quer que ciência e esporte fiquem mais próximos, para que ambos avancem. “No passado, havia uma clara divisão entre teoria e prática. Atualmente, nós sabemos que uma não vive sem a outra. A academia precisa dos atletas, que estão nos clubes, federações e COB. As instituições, por sua vez, necessitam do conhecimento e dos métodos gerados pela Universidade para melhorar a preparação dos atletas. Penso que podemos estabelecer um intercâmbio profícuo entre as partes”, considera.
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