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Unicamp e a Volkswagen firmaram uma parceria

A Unicamp e a Volkswagen firmaram uma parceria para a realização de pesquisas voltadas ao etanol e ao desenvolvimento de células combustíveis que utilizam o composto. A partir dos estudos, poderão ser produzidos componentes para viabilizar a eletrificação de carros utilizando o etanol no carregamento de baterias. Isso deve reduzir os custos de fabricação de motores elétricos em veículos e garantir a eficiência ambiental e de desempenho. Além disso, a tecnologia contribui para a geração de empregos e renda por meio da cadeia de produção de etanol do país. A carta de intenções com a montadora foi assinada no último dia 24 de setembro durante a visita do presidente e CEO da empresa, Pablo Di Si, a laboratórios e centros da Universidade envolvidos com o projeto. 

“É a primeira vez que venho mas não será a última. Fiquei muito impressionado com as instalações e, principalmente, com a qualificação das pessoas”, garantiu Pablo Di Si. “Tenho muitas expectativas com os projetos que iniciaremos hoje. Acredito que serão excelentes para o Brasil. Eles podem nos colocar em outro patamar em termos de preservação do meio ambiente, de inovação e de redução nas emissões de CO2”.

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Pablo Di Si foi acompanhado pelos professores Gonçalo Pereira, docente do Instituto de Biologia (IB) e coordenador do Laboratório de Genômica e bioEnergia (LGE-Unicamp), e Hudson Zanin, docente da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e pesquisador principal da Divisão de Armazenamento Avançado de Energia do Centro de Inovações em Novas Energias (CINE). Participaram também pesquisadores da Universidade ligados aos projetos e representantes da AVL e da Bosch, empresas que também são parceiras nas pesquisas em etanol. 

O apoio da Volkswagen será direcionado a duas pesquisas sobre o uso do etanol em motores veiculares elétricos e híbridos. Elas consistem na produção de um reformador de etanol e de uma célula combustível a etanol, o que permite a alimentação constante de baterias sem a necessidade de parar o veículo para recarregá-las. No reformador, as moléculas de etanol liberam o hidrogênio necessário para a geração de eletricidade pelas células combustíveis. O resultado é um veículo com motor elétrico que não emite carbono na atmosfera e cuja geração de energia ocorre internamente.

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