A Prefeitura de Sumaré confirmou ontem o registro de duas mortes por dengue na cidade. O primeiro é de uma mulher de 53 anos e o segundo de um bebê de 2 meses. Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), a única morte confirmada até então havia ocorrido em Americana.
A mulher de 53 anos morava na Vila Menuzzo, região central, e morreu no dia 8 de março. A paciente foi atendida na rede pública.
O segundo caso de morte por dengue, no entanto, não era de conhecimento da prefeitura até o dia 25 de março, porque vinha sendo acompanhado pela Vigilância Epidemiológica de Hortolândia.
Trata-se de uma criança do sexo feminino, de 2 meses, que morreu no dia 7 de março, apenas dois dias após apresentar os sintomas e cujos familiares procuraram atendimento no Hospital Mario Covas, em Hortolândia, fornecendo um endereço na cidade vizinha a Sumaré. Ele morava na Vila Soma, no Distrito de Nova Veneza.
Não está descartada a hipótese de a vítima ter sido picada em outra cidade, o que caracterizaria um caso “importado”. Uma ação de prevenção no local também foi realizada.
SUSPEITAS
Campinas também analisa a morte de uma idosa, que pode ser a quarta vítima na região (leia texto na pág. 6). As identidades não foram reveladas.
Em Sumaré, mais um caso suspeito de morte pela forma grave da dengue continua sob investigação. Trata-se Daiane Talita Bernardino dos Santos, 24, que morreu no dia 28 no Hospital Saint Vivant.
Na cidade, houve 1.364 notificações de suspeita de dengue este ano, das quais 337 casos foram confirmados, sendo apenas um “importado” e o restante, autóctone (quando o paciente foi picado pelo mosquito em Sumaré mesmo).
Outros 93 exames já foram negativados e o restante (934) ainda aguarda o resultado do exame, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. A tendência é que o total de casos confirmados se eleve em abril, mês em que normalmente são registrados os maiores números de casos.
RECORDE
O recorde histórico de uma epidemia de dengue em Sumaré foi em 2007, quando a cidade registrou 3.699 casos positivos.
Em 2013, Sumaré registrou cerca de 2,5 mil casos. Segundo a Vigilância Epidemiológica de Sumaré, 2014 é um ano “preocupante”.
Em Americana, local onde foi confirmada a primeira morte, cuja vítima foi uma mulher de 48 anos, foram registrados 1.320 casos confirmados da doença, segundo dados atualizados na semana passada.
Fonte: tododia.com.br
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