Com dados tirados da Associação Nacional do Petróleo (ANP), de Setembro de 2020 até Janeiro de 2021, os motoristas sentiram os reflexos do aumento de mais de 10% no preço da gasolina.
E não parou por aí, pois na última Segunda-Feira (01) a Petrobrás injetou nova alta, levando alguns comércios a venderem o litro do combustível a R$ 4,49.
O economista e professor da PUC Campinas, Izaias Borges, comentou com o Portal Hortolândia que, neste caso, “fica difícil prever a evolução dos preços nos combustíveis ao longo de um ano com tantas incertezas e com tantas possibilidades” e continua citando que “o preço do combustível depende do preço internacional do petróleo, da taxa de cambio no Brasil (muito instável e imprevisível), do crescimento do PIB e da inflação no Brasil e de fatores aleatórios, como por exemplo, uma greve dos caminhoneiros. Mas a principal variável é a taxa de cambio. Se o cambio continuar subindo, o combustível também subirá”.
- O ICMS É O PRINCIPAL FATOR DESTA ALTA?
Para o Portal A Cidade On, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas, afirmou que o aumento foi motivado pela alta do ICMS e que “todas essas coisas impactam no preço final e o motorista sente nas bombas”.
Mas, para Izaias, não é só este fator que influencia estas altas. “não acredito que o ICMS seja o principal motivador para a alta no preço dos combustíveis. Acho que a taxa de cambio seja a principal causa. Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente” e finaliza falando que “é natural, portanto, que os preços no Brasil também acompanhem o mercado internacional, para cima e para baixo. Assim, as oscilações de preços dentro do mercado brasileiro tende a acompanhar os preços internacionais e a taxa de cambio”.
E você, leitor, já sentiu no bolso o aumento de mais de 10% no preço da gasolina? Comente com a gente.
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