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Com 4.225 presos beneficiados pela “saidinha”, autoridades de segurança preveem aumento de 70% em roubos e furtos

No último dia 22, 4.225 presos foram beneficiados pela saída temporária de fim de ano no Complexo Penitenciário de Hortolândia e no CR (Centro de Ressocialização) de Sumaré. Mesmo sem uma estatística oficial, autoridades de segurança garantem que furtos e roubos podem chegar a um aumento de 70%, segundo informações vinculadas pelo jornal Correio Popular.

Os detentos deverão retornar no próximo dia 4 de Janeiro. O patrulhamento será reforçado, segundo a Policia Militar e a Guarda Civil Municipal. Segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) aproximadamente 4% desses detentos não retornam ao presídio. De acordo com a SAP, quando o preso não retorna até a data permitida, ele passa a ser considerado foragido da Justiça e perde automaticamente o benefício do regime semiaberto, ou seja, quando recapturado, volta ao regime fechado.

Autoridades confirmaram que, desta vez, os presidiários foram para as ruas sem a tornozeleira eletrônica, o que pode agravar a situação.

A tornozeleira era usada por presos em saidinha temporária desde 2010. Em agosto deste ano, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) rescindiu o contrato com a empresa que fornecia os equipamentos, alegando uma série de falhas. Em 2016, havia cerca de 7 mil tornozeleiras eletrônicas para monitorar os detentos em São Paulo. Parte dos equipamentos era usado por detentos que faziam trabalho externo do presídio durante a semana e retornavam à noite para dormir na cadeia. O restante dos aparelhos era destinado às saídas temporárias durante o ano. As informações são do Jornal Correio Popular.

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