A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou um novo caso fatal de febre maculosa, elevando o total de casos na cidade para nove, com sete óbitos, desde o início deste ano.
A mais recente vítima é um homem de 40 anos que visitou as margens do Rio Capivari e do Córrego São Vicente, na região do Jardim Nossa Senhora de Lourdes, no sul de Campinas. Ele começou a manifestar sintomas em 28 de agosto e faleceu em 2 de setembro.
No ano passado, Campinas registrou 11 casos da doença, com sete mortes confirmadas.
A Secretaria de Saúde tem se empenhado em uma série de atividades preventivas, como palestras, visitas domiciliares, pesquisas acarológicas e capacitação de profissionais de saúde, além de intensificar a comunicação de risco e a conscientização da comunidade. Somente este ano, foram realizadas mais de 100 ações desse tipo, incluindo algumas direcionadas ao Exército.
A Prefeitura de Campinas também tomou medidas adicionais para combater a doença, incluindo a mudança do nome do Comitê de Enfrentamento das Arboviroses para Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses e Zoonoses, destacando a febre maculosa como um tópico crítico a ser discutido. Além disso, foi sancionada a Lei 16.418, que exige a notificação do risco de febre maculosa em eventos realizados em áreas propensas à presença do carrapato-estrela.
Outra iniciativa importante envolveu o reforço das medidas de comunicação, informação e mobilização em parques públicos, com a instalação de mais placas e a distribuição de cartazes em farmácias e centros de saúde próximos a áreas de risco.
A febre maculosa é uma infecção grave transmitida por carrapatos-estrela infectados. Pessoas que frequentam áreas com vegetação densa, mato e pastos, especialmente próximos a cursos d’água onde há cavalos e capivaras, devem ficar atentas aos sintomas da doença por cerca de 15 dias, incluindo febre, dor de cabeça intensa, mal-estar generalizado, náuseas, vômitos e, em alguns casos, manchas vermelhas na pele. Se algum desses sintomas se manifestar, é essencial buscar imediatamente assistência médica e informar sobre o contato com carrapatos ou áreas de risco, visto que os sintomas podem ser confundidos com outras doenças febris agudas, como a COVID-19 e a dengue.
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