Movimentação financeira na RMC deve chegar a R$ 450 milhões, cerca de 30% a mais que em 2018. A ACIC e a Boa Vista SCPC aconselham algumas medidas para garantir uma compra segura e vantajosa
O comércio varejista de Campinas terá seu horário estendido nesta sexta-feira, 29, quando acontece a Black Friday, data comercial famosa por suas ofertas tentadoras, descontos e formas de pagamento especiais para atrair o consumidor. As lojas abrirão no horário das 8h às 22h. Na área central, os consumidores que resolverem aproveitar as ofertas na data, também poderão participar da inauguração do Palácio do Papai Noel, às 18h, na Praça Rui Barbosa, dentro da programação do Natal Mágico, realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), com apoio de lojistas do Centro e da Prefeitura de Campinas.
Criada nos Estados Unidos, a data comercial se popularizou no Brasil inicialmente por meio das plataformas digitais (e-commerce), porém, com o tempo, ganhou projeção também lojas físicas. Pela avaliação preparada pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) a movimentação em Campinas e Região deverá atingir R$ 450 milhões, cerca de 30% a mais que em 2018, com 57% das vendas pelo digital, cerca de R$ 256 milhões, e R$ 194 milhões (43%) nas lojas físicas. Campinas representa 45% da movimentação da RMC, o equivalente a R$ 207 milhões. Os produtos mais procurados acompanharão os registrados no ano passado: smartphones, celulares, TVs, eletroeletrônicos, vestuário e calçados, passagens aéreas, e também livros e brinquedos”, complementa.
Para a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a data representa mais uma excelente oportunidade de vendas para o comércio, que deve apostar em campanhas temáticas, promoções, e descontos que chegam a variar de 30% a 80%, mas é preciso cautela. “Nossa orientação, sempre, é para que o lojista seja o mais transparente possível em suas ações nos diferentes canais de compra. Mais do que esvaziar o estoque, a data serve para atrair e fidelizar o consumidor. Por isso é imprescindível que os descontos na loja física ou no e-commerce sejam reais. Dessa forma, o relacionamento com o cliente se torna duradouro. Não podemos nos esquecer de que ele, o consumidor, é quem dita as regras para o varejo. Ele tem acesso à informação sobre preços e produtos na hora que deseja, por seu celular, por exemplo. As marcas que melhor se comunicarem com esse consumidor em uma relação de confiança estará à frente da concorrência”, enfatiza Adriana.
Para os consumidores, a ACIC orienta, por exemplo, a não agir por impulso e comprar no primeiro estabelecimento que oferecer produtos com descontos aparentemente imperdíveis. Isso porque, com o aumento do volume de consumidores on-line, é comum aparecerem promoções com descontos falsos ou mesmo sites maliciosos que roubam os dados financeiros dos usuários.
Confira sete dicas da ACIC e da Boa Vista Serviços para o consumidor se dar bem durante a Black Friday:
1 – Reconheça o e-commerce e avalie a reputação da loja por meio de pesquisas em sites especializados
2 – Tenha cuidado com e-mails desconhecidos, pois podem ser phishing (fraude eletrônica ou vírus). Opte por entrar diretamente no site, digitando na barra o endereço eletrônico
3 – Use dispositivos privados, ou seja, usar o computador de casa ou de alguma pessoa que você conheça e confie (evite comprar por redes públicas de Internet)
4 – Atualize seu antivírus
5 – Compare os preços. Há grande variedade de preços de um mesmo produto em diferentes lojas e esse cuidado também evita fraudes comerciais. Há diversos sites de comparação de preços
6 – Evite a chamada ‘compra por impulso’. Avalie se você realmente precisa do produto ou se está comprando apenas por autocompensação após um dia estressante, por exemplo
7 – Consulte sempre seu orçamento antes de comprar para não acabar endividado, o que poderá levar você à lista de consumidores negativados, ou seja, você pode perder o acesso às vantagens do Cadastro Positivo, como crédito com taxas de juros menores.
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