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Termina nesta quinta-feira (10/12) campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

Chega ao fim, nesta quinta-feira (10/12), Dia Internacional dos Direitos Humanos, a campanha dos “16 dias de ativismo” pelo fim da violência contra a mulher, promovida pela Prefeitura de Hortolândia. Uma das últimas ações da mobilização, encabeçada pelo Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, é um vídeo, publicado nas redes sociais da Administração Municipal, nesta quinta-feira (09/12), enfatizando a importância do “Não é Não”. O objetivo da campanha, realizada em parceria com o CMDM (Conselho Municipal dos Direitos da Mulher), é sensibilizar a população no sentido de perceber e enfrentar as diversas modalidades de agressão à figura feminina.

Encenado por seis idosas do CCMI (Centro de Convivência da Melhor Idade), órgão da Secretaria de Governo, o vídeo traz o relato de mulheres, mostrando, por meio de simulações, episódios rotineiros de violência doméstica, envolvendo companheiros, filhos e netos de idosas. Situações graves, nem sempre percebidas como violência no dia a dia das famílias. 

O vídeo pode ser visto nas redes sociais da Prefeitura (https://www.facebook.com/prefeituradehortolandia e https://www.instagram.com/prefeitura.hortolandia/channel/). Atualmente, o programa reúne aproximadamente 1.500 idosos cadastrados, nas duas unidades, Remanso Campineiro e Jd. Amanda.

Ao longo dos “16 dias de ativismo”, houve palestras e rodas de conversa virtuais, blitz em cruzamentos da Região Central, distribuição de panfletos e laços brancos, bem como publicação de vídeos.

Dados do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres mostram que, somente neste ano, até o momento, 404 mulheres vítimas de violência, foram atendidas no CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher) “Débora Regina Leme dos Santos”. Desde 2017, quando o órgão especializado foi criado, a equipe multi profissional já realizou 2.028 procedimentos, entre acolhimentos e atendimentos psicossocial; orientação jurídica à vítima; registro de Boletim de Ocorrência Eletrônico; acompanhamento ao IML (Instituto Médico Legal), a hospitais e UPAs-24h (Unidades de Pronto Atendimento); retiradas de pertences com apoio da GM; além de recâmbio para cidades de origem e famílias extensivas.

16 dias de ativismo

A Campanha dos “16 dias de ativismo” foi lançada em 1991 por 23 mulheres de diferentes países, reunidas no Centro de Liderança Global de Mulheres para promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres, segundo o Departamento de Direitos Humanos. O período engloba datas históricas significativas, marcos de luta das mulheres, iniciando em 25 de novembro, declarado o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, e finalizando em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a Campanha foi antecipada para 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, fazendo o reconhecimento histórico da opressão e discriminação contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras cujas vidas são marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.  

Confira abaixo a etapa final da programação da campanha:

09/12 – Tema: Publicação Vídeo com as idosas do Centro de Convivência da Melhor Idade enfatizando a importância do Não é Não 

10/12 – Dia Internacional dos Direitos Humanos – Os Direitos Humanos são definidos como direitos assegurados a todos os seres humanos, um ideal a ser atingido, independentemente de nacionalidade, sexo, etnia, religião, língua, opinião política ou qualquer outro critério desse tipo

 

 

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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