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Servidora denuncia agressão a filho dentro de sala de aula em Hortolândia

Depois de ser atingido por socos, menino de 13 anos não quer ir à escola.
Briga ocorreu após garoto ser acusado de roubo por colegas, diz a mãe.

Aluno de 13 anos de Hortolândia não quer mais voltar na escola

Após ser agredido por dois meninos na Escola Estadual Maria Antonieta La Fortezza, em Hortolândia (SP), um aluno de 13 anos, não quer mais voltar na unidade de ensino por medo de sofrer outras agressões. Segundo a mãe do garoto, a servidora pública Rosali N. M., a família já solicitou a transferência de escola na Delegacia Regional de Ensino. “Meu filho está com pânico de voltar a escola. Não tem mais condição dele ficar lá”, relata a mãe.

A briga, segundo a internauta, aconteceu na segunda-feira (02/09) e, segundo relatos do próprio estudante, ele foi surpreendido, dentro da sala de aula, por dois outros alunos que o acusavam de ter roubado um óculos. Depois disso, foi atingido por socos e pontapés. Já a mãe dele afirma que no dia do suposto roubo, o menino não tinha ido à escola. “Eles me disseram que o roubo foi na quinta-feira (29/08), mas nesse dia eu estava saindo com a minha família para fazer uma viagem. Ou seja, não foi meu filho que pegou esse óculos”, defende.

Segundo a servidora pública, a diretoria da escola suspendeu todos os envolvidos, inclusive o próprio alvo da agressão, até sexta-feira (6), mas a unidade de ensino disse que vai apurar o motivo da confusão e também o suposto roubo. A mãe do aluno preferiu não registrar boletim de ocorrência porque não quer expor o filho, mas admitiu mudar de ideia caso uma atitude da escola não seja tomada.

“Eu conversei com o diretor e preferi não registrar o boletim por agressão, mas muita coisa tem que mudar nessa escola. Essas perseguições e agressões precisam parar e os responsáveis têm que ser punidos, diz, que ainda ressalta que outras mães reclamam de brigas, agressões e falta de preparo de professores e diretores na escola.

Nota da redação: A Secretaria Estadual de Educação afirmou, por meio de nota, que “a Diretoria Regional de Ensino de Sumaré (SP), que cobre a cidade de Hortolândia, considera casos de violência inadmissíveis e atua permanentemente para envolver as famílias e a comunidade escolar nos programas já desenvolvidos com o foco na prevenção de conflitos e na promoção do respeito mútuo.

Sobre o episódio citado pela reportagem, a secretaria afirma que os pais dos estudantes foram chamados imediatamente para uma reunião com a direção da escola e, com base no regimento escolar, foram definidas as medidas adotadas. Uma equipe da diretoria também foi designada e acompanha o caso para que sejam encontradas as melhores soluções para os estudantes e para o ambiente escolar.

Vale salientar que todos os fatos pontuais de indisciplina dos estudantes são tratados com total atenção pela equipe gestora da escola, que conta com a figura do professor-mediador. Trata-se de um educador capacitado para agir em situação de conflitos e na realização de trabalhos preventivos, visando preservar o bom convívio entre professores e alunos, com a participação de toda comunidade escolar“, diz o comunicado.

Fonte: G1/ Campinas e Região


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