Adriana de Castro Pereira, 41 anos, é uma das 60 alunas do Programa de Qualificação Acerte, realizado pela Prefeitura de Hortolândia. Ela sempre sonhou em aprender a costurar e viu no curso de Costura Industrial a oportunidade em realizar este sonho. No curso ela aprende a confeccionar, além dos uniformes da rede municipal de ensino, roupas, bolsas e acessórios em geral. Com o aprendizado adquirido no curso, Adriana já gera renda para reforçar o orçamento da família e desvenda os caminhos do empreendedorismo.
“Quando fiquei sabendo do curso de costura, logo me empolguei e fui atrás. Não sabia que ele era remunerado, e isso me trouxe ainda mais expectativas. Eu não sabia nem ligar uma máquina, e em tão pouco tempo já estou confeccionando diversos produtos como roupas, bolsas, necessaires. Com a venda dos produtos que aprendi a fazer lucrei mais de R$ 500 em um mês. Além disso, estou trabalhando em uma encomenda que recebi para o dia das mães de 40 necessaires”, comemorou a aluna Adriana.
O Programa Acerte, busca capacitar as pessoas para o mercado de trabalho, além de criar condições que garantam aos aprendizes direitos universais básicos nas áreas de educação, saúde, alimentação e renda. Por isso, os aprendizes recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 710, mais cesta básica. A qualificação é oferecida pela Prefeitura.
INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO
O incentivo ao empreendedorismo integra o curso de Costura Industrial que aborda, além da confecção dos uniformes da rede municipal de ensino, diversos tipos de costura como roupas do dia a dia, necessaires, bolsa, tapete, jogo americano, bolsa térmica, porta garrafa térmico, barrados em guardanapos, colcha, acessórios para cabelo, dentre outros.
A instrutora do curso de costura industrial, Lucinei Maria Rodrigues de Souza Lopes, conta que além de incentivar os alunos a aprenderem uma nova profissão, eles são estimulados a buscar outras alternativas de renda por meio do empreendedorismo. “Durante a qualificação, os alunos aprendem uma nova profissão e são estimulados a buscar outras alternativas de renda. Tem muitos alunos que já estão lucrando com a venda de produtos que aprenderam a confeccionar nas oficinas”, afirma a instrutora.
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