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Professora fica revoltada com o atendimento pediátrico no UPA no Jd. Rosolem

A mãe de uma criança de sete anos, a professora Dara Lohanna precisou levar a filha à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jd. Rosolem, com vária bolinhas pelo corpo. “Tem cerca de duas horas que estou aguardando atendimento para minha filha. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) não tem médico especialista e o jeito foi vir pra cá”, disse a mãe.

Abaixo tem o relato de uma mãe que, no momento do desespero viu como única alternativa levar a filha para o UPA, mesmo se tratando de um caso aparentemente sem gravidade. A filha não foi atendida por um especialista.

De acordo com a professora, ela desabafa: “Se tem uma coisa que me irrita de forma absurda é quando tem haver com a minha filha… No dia 18/06 por voltas volta das 22:00 hrs levei minha filha ao UPA no Rosolem, chegando lá o médico que se dizia PEDIATRA demorou quase DUAS HORAS pra atender. Fiquei pensando deve ter uma emergência, mas quando soube o motivo, fiquei indignada, o fulano estava TOMANDO CAFÉ, poxa vida, não quero tirar o direito de tomar o café mas que café mais demorado, foi fabricar? E os pacientes que estava esperando? Eram crianças! Os pais? trabalha no outro dia! Bom quando ele chamou, tente manter minha educação e civilidade, minha filha estava com o corpo cheio de “bolinhas”, o fulano não se deu nem o trabalho de levantar da cadeira pra honrar o salário que pagamos todo mês á esse infeliz, olhou de longe, pediu pra mim levantar a blusa dela e disse: “-Deve ser PICADAS DE INSETOS, mamãe.” E eu tentando manter a pouca calma que ainda estava em mim respondi: “-Opaa! Espera aí, como picadas? Tem até na cabeça da minha filha!” E a resposta do médico foi: “-É mamãe, você tem que prestar mais atenção.” Meu sangue ferveu nessa hora, respirei fundo e apenas falei: “-Dr, o senhor pode ter se engando minha filha é uma criança muito bem cuidada, graças à Deus!” E fui embora. Mas minha vontade era dar uns tapas na cara desse médico, caramba como um ser pode achar que uma criança foi picada por todo o corpo sem sua mãe perceber? Mas como em toda profissão, tem médicos, e idiotas que fizeram a faculdade apenas por um diploma, mas deveria escolher outra área, criança é coisa séria! Graças à Deus consegui passa minha por outra pediatra, atenciosa e competente, que deu o diagnóstico de CATAPORA!! Agora minha filha está medicada e passa bem, mas fiz uma reclamação no Conselho de Medicina, na ouvidoria da prefeitura, e onde mais tiver que fazer, essa coisa que se diz pediatra não pode atender crianças”!!!

Resposta da Prefeitura de Hortolândia

A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde, informa que o atendimento nas UPAs 24h (Unidade de Pronto Atendimento) segue classificação de risco estabelecida pelo Ministério da Saúde, com tempo de atendimento determinado de acordo com o estado de saúde do paciente. Em Hortolândia, o tempo médio de espera é de cerca de 40 minutos, para casos classificados como “amarelo”. Na classificação de risco “vermelho”, os pacientes são atendidos imediatamente.

Nos prontos socorros do município os médicos são emergencistas, e não necessariamente especialistas. Nas Upas há quatro médicos durante o dia e três à noite, sendo que estes profissionais cumprem carga horária de 12 horas, com pausas para descanso e alimentação.

No caso específico desta paciente, a Prefeitura solicita o nome completo da criança para averiguar com mais exatidão como foi o atendimento.

Por: Cézar Henrique

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