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Prefeitura reduz em R$ 2 milhões gasto com aluguel de imóveis

Segundo informações da Prefeitura, a atual Administração já diminuiu de 58 para 37 o número de prédios locados
A Prefeitura de Hortolândia já reduziu de 58 para 37 o número de imóveis locados pela Administração e garantirá uma economia  R$ 2 milhões ao ano com despesas de aluguéis. A redução de gastos com locação de prédios é uma medidas do prefeito Angelo Perugini para cortar despesas diante das dificuldades financeiras que encontrou a Prefeitura quando tomou posse, dia 1º de janeiro.
De acordo com a Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas, em janeiro, o gasto da Prefeitura com o aluguel de 58 imóveis era de R$ 439.573,18, totalizando mais de R$ 5,2 milhões ao ano. Agora, a despesa com aluguel caiu para R$ 271.358,50/mês, referente a 37 imóveis, que somarão cerca de R$ 3,2 milhões ao ano.
Para reduzir as despesas com aluguel, a Prefeitura entregou imóveis com valores de locação considerados altos e levou os serviços para prédios próprios da Administração, que estavam desocupados. Outra medida foi juntar vários serviços num único imóvel.
“Conseguimos reduzir os custos com aluguel de imóveis, uma necessidade financeira da Prefeitura e, ao mesmo tempo, facilitar o atendimento aos moradores que terão acesso a vários serviços públicos num mesmo endereço, com melhor infraestrutura, conforto e segurança”, explica a Secretária de Administração e Gestão de Pessoas, Ieda Manzano.
Nesta quinta-feira (30/03), o prefeito Angelo Perugini visitou dois galpões no condomínio Celog (Centro de Logística), que vão abrigar a Central de Abastecimento da Saúde e três almoxarifados da Prefeitura, serviços que funcionam em quatro endereços diferentes. O Celog fica no Jardim São Bento, às margens da Rodovia dos Bandeirantes.
Com a mudança dos prédios para o Celog e a unificação dos almoxarifados, a Prefeitura economizará mais de R$ 10 mil mensais somente com aluguel. Atualmente, para manter os quatro serviços em prédios separados, a Prefeitura gasta R$ 30.400/mês com aluguel.
A área de cada galpão é de 1 mil m². Um deles abrigará a Central de Abastecimento da Saúde que, atualmente, funciona num prédio na Avenida Olívio Francheschini, região central. O novo prédio será preparado para armazenagem de medicamentos, dentro das normas estabelecidas, com temperatura adequada e toda segurança.
No outro galpão da Celog funcionarão três almoxarifados da Prefeitura (o central, das secretarias de Cultura e de Inclusão Social) que, atualmente, funcionam em prédios separados, localizados, respectivamente, nos bairros Nova Boa Vista, Jardim Campos Verdes e Parque Ortolândia.
“Ao juntar vários serviços num único prédio também reduzimos as despesas com água, luz, energia elétrica, limpeza e segurança”, observou Ieda, que programa para o mês de maio a mudança dos serviços para os novos prédios.
REORGANIZANDO AS FINANÇAS
O corte de gastos com aluguel é uma das medidas administrativas adotadas pelo prefeito Angelo Perugini para enxugar despesas e reorganizar as finanças da Prefeitura.
Quando assumiu a Administração, dia 1º de janeiro, Perugini encontrou a Prefeitura em desordem financeira e administrativa, com dívidas que, deveriam, mas não foram incluídas no orçamento 2017 pela gestão passada. Diante da situação, Perugini decretou estado de calamidade financeira e administrativa no município e iniciou uma série de ações para cortar gastos.

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