Doença causa perda das funções intelectuais e perda da memória
Conforme as pessoas ficam idosas, aumentam as preocupações com a saúde. Com o processo natural de envelhecimento, o organismo fica mais frágil. Uma das enfermidades mais graves que podem afetar o público da terceira idade é a Doença de Alzheimer, também chamada simplesmente Alzheimer. O nome da doença é em referência ao psiquiatra alemão Alois Alzheimer, que foi o primeiro profissional médico a descrevê-la em 1906.
Para marcar a campanha “Fevereiro Roxo” de conscientização sobre a doença, a Prefeitura de Hortolândia dá orientações para a população de como estar atento aos primeiros sinais. Nesse mês, a campanha também visa conscientizar e informar o público sobre outras duas doenças: Fibromialgia e Lúpus. Nesse ano, em virtude da pandemia do Coronavírus, a Prefeitura não realizará ações da campanha para evitar aglomeração. Para reforçar a importância da campanha, a Prefeitura acionou o sistema de iluminação decorativa na Ponte da Esperança (Ponte Estaiada) que, nesse mês, ficará iluminada com a cor roxa.
O médico neurologista especializado em doenças cognitivas do Centro de Especialidades Médicas (CEM), órgão da Secretaria de Saúde, Glauco Camargo Igliori, explica que a Doença de Alzheimer é uma enfermidade cerebral de início lento e piora progressiva que pode levar a pessoa a um quadro de demência.
“A demência é caracterizada pela perda gradual das funções intelectuais, ou seja, a perda da memória, que é o sintoma mais comum. A doença também provoca alterações de linguagem, prejudicando a fala e a compreensão da linguagem verbal”, alerta Igliori.
O neurologista ainda aponta que a doença causa problemas de orientação temporal e espacial. “Esses problemas fazem a pessoa confundir datas e a se perder caso, por exemplo, ela esteja caminhando no bairro onde mora. A doença também causa a perda da capacidade da pessoa realizar tarefas que sabe fazer, como cozinhar, costurar ou fazer pequenos reparos domésticos”, salienta o médico.
Igliori ressalta que o paciente com Alzheimer também pode apresentar alterações do humor e do comportamento, o que pode levar a sintomas depressivos, de agressividade ou apatia.
TRATAMENTO
O neurologista Glauco Camargo Igliori ressalta que o principal fator de risco da doença é a idade. A incidência é maior conforme aumenta a idade da pessoa, sendo muito rara a ocorrência da doença antes dos 65 anos. “Infelizmente, ainda não há nenhuma medida preventiva específica para a doença, nem testes que confirmem o diagnóstico”, alerta o médico.
Ao perceber alguma alteração na memória ou de comportamento, a recomendação é que o paciente procure avaliação médica, se possível de um neurologista especialista na doença. A doença ainda não tem cura. Os tratamentos disponíveis atualmente ajudam a melhorar os sintomas.
Dentre as medidas que ajudam a manter a saúde estão alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. “Também são preconizadas atividades intelectuais, como ler, atividades sociais e laborais. A prática dessas atividades evitam a exclusão da pessoa daquilo que ela sabe e consegue fazer e o isolamento social”, salienta Igliori.
O médico ainda recomenda que as pessoas mantenham acompanhamento médico, ao menos anualmente, para fazer exames gerais de detecção e de tratamento precoce de doenças que possam surgir ao longo da vida.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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