Nossa Cidade

Meira solicita que ALL financie projeto para viaduto sobre linha férrea na Vila Real

Obra pode ser realizada pelo DNIT, mas Prefeitura deve apresentar projeto executivo

141ª reunião do CD-RMC (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas)

O prefeito de Hortolândia, Antonio Meira (PT), solicitou, nesta terça-feira, dia 17, mais uma parceria em busca da construção do viaduto sobre a linha férrea na Vila Real. Durante a 141ª reunião do CD-RMC (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas), o prefeito pediu que a ALL (America Latina Logística), concessionária que administra a malha ferroviária, financie o projeto executivo do viaduto, orçado em R$ 1,100 milhão. A execução da obra, estimada em R$ 30 milhões, tem sido pleiteada junto ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que exige a apresentação do projeto antes de confirmar a liberação do recurso. A ALL adiantou que o assunto será tratado de maneira especial durante uma reunião entre o prefeito e a presidência da concessionária, que será agendada nos próximos 20 dias.

A discussão sobre segurança das passagens em nível existentes em praticamente todas as cidades da RMC foi o ponto principal da reunião do Conselho de Desenvolvimento. Para isso, foram convidados o superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Ricardo Rossi Madalena, e o representante da ALL (América Latina Logística), concessionária que administra a linha férrea, Emanoel Costa Tavares.

Desde o início deste ano, Hortolândia busca parcerias do governo federal para a construção do viaduto sobre a linha férrea da Vila Real. Uma das possibilidades é que o DNIT libere recursos para que a obra seja licitada para o próximo ano. Mas, para que a obra seja executada pelo DNIT, a Prefeitura precisa apresentar o projeto.

Meira apresentou a preocupação sobre a passagem em nível da Avenida São Francisco de Assis. “Atualmente, passam por dia 700 vagões neste trecho, em uma velocidade de 6 km/h. Está prevista a duplicação desta ferrovia, a exemplo do que já aconteceu em São Paulo e da ação que, até dezembro, chega à Campinas. Com a ampliação da ferrovia, a previsão é que passem 2.100 vagões por dia em Hortolândia, numa velocidade de 20 km/h. Vamos ter duas cidades, uma de cada lado da ferrovia porque será inviável atravessar a linha férrea”, destacou o chefe do Executivo.

“O município já investe R$ 5 milhões do recurso próprio na construção de dois viadutos, além de R$ 1,5 milhão na implantação de uma passarela. Pedimos apoio ao DNIT para a execução da obra de um viaduto sobre a ferrovia da Vila Real, mas para isso precisamos de um projeto, que está orçado em R$ 1,1 milhão. Por isso, solicito apoio da ALL na elaboração deste projeto”, requereu o prefeito.

“A ALL tem feito todos os esforços para resolver os conflitos entre as ferrovias e a via das pessoas que vivem próximo da linha férrea. Hoje, temos 650 municípios cortados pela ferrovia de nossa concessão. Por isso, a sinalização e as ações de melhorias devem ser divididas entre a ALL e as administrações das cidades”, destacou o representante da concessionária. Tavares usou como exemplo os investimentos feitos em parceria com a Prefeitura de Hortolândia. “As cidades podem esboçar a ideia e desenvolver o projeto funcional com o apoio técnico da ALL. Cabe ao DNIT desenvolver a obra”, confirmou o representante da ALL.

O superintendente do DNIT reforçou a necessidade das parcerias para que a segurança das passagens em nível seja ampliada em todas as cidades. “O DNIT é executor de obras. Tudo o que os municípios apresentam em dificuldade de mobilidade urbana é resolvido com as equipes do DNIT. Já estive em Hortolândia para verificar o problema existente no conflito com a ferrovia. Acredito que a ALL possa contratar este projeto e doar ao DNIT, para a execução da obra”, afirmou Madalena.

Outros temas abordados durante o encontro do CD-RMC foram projetos relacionados ao Cartão SUS, em desenvolvimento pelo Ministério da Saúde; discussão para formulação de proposta metropolitana do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda; questões administrativas sobre projetos financiados com recursos do Fundocamp (Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas); e convite aos prefeitos para participarem do PAM (Plano de Ação da Macrometrópole Paulista). Participam do encontro, periodicamente, prefeitos das 19 cidades da RMC, além de representantes de áreas técnicas do governo do Estado.

Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia


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