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Hortolândia busca cidade chinesa para firmar parceria econômico-cultural

Parceria com chineses começou a ser construída em 2006

Encontro para Promoção Sócio-Cultural entre Donggan(china) e São Paulo(Brasil)

Fazer de Hortolândia uma cidade irmã de um município de mesmo porte na China, a fim de estabelecer relações comerciais e trocar experiências nos campos da educação e qualificação profissional, dentre outros. Com este objetivo, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, foi convidada por integrantes da CBCDE (Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico) a participar do Encontro para a Promoção Econômica e Comercial entre Dongguan-China e São Paulo-Brasil, realizado na capital paulista no dia 10 deste mês.

Composta por Wang Dian Xing (presidente), Fábio Lin (vice-presidente executivo), Carlos Wang (vice-diretor executivo) e Oscar Wei (assistente da Presidência), a comitiva chinesa da CBCDE, em visita à Prefeitura, no dia 3 deste mês, foi recebida pelo secretário Dimas Pádua Correa e a diretora, Izabel de Araújo. Além de formalizar o convite, os visitantes vieram conhecer melhor a cidade, com a qual tem mantido contato desde 2006.

Interessadas em investir no Brasil, em particular em municípios paulistas, como os da RMC (Região Metropolitana da Campinas), 32 empresas asiáticas de segmentos como calçados, roupas, móveis, eletroeletrônicos, ciência e tecnologia, participaram do encontro. Além de se apresentarem numa espécie de rodada de negócios, vierem buscar informações sobre o processo de desenvolvimento econômico destes municípios, dentre eles, Hortolândia, averiguando a possibilidade de incentivos fiscais para se instalarem. Hortolândia abriga desde 2010 uma empresa chinesa, do segmento de eletroeletrônicos, a ZTE.

Promotora do evento, a CBCDE atua, também, como porta-voz de outros investidores do município chinês, localizado no sul da República Popular da China, um pólo que reúne mais de 11 mil empresas de investimento estrangeiro, 90% delas fabricantes de setores como o automobilístico, têxtil e de confecções, de construção e decoração, móveis e informação eletrônica. Será dela a tarefa de prospectar e indicar a cidade chinesa interessada em estabelecer laços de fraternidade com Hortolândia, em razão de semelhantes na área, população, mão de obra, sistema de produção.

À Secretaria de Indústria e Comércio caberá a tarefa de apresentar à Câmara um diagnóstico sócio-econômico-cultural atualizado do município. Segundo Dimas Pádua, os investidores asiáticos se interessam por aspectos como a formação econômica, qualidade de vida, preservação ambiental, parâmetros educacionais e número de equipamentos de saúde e cultura.

Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia

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