Servidores municipais de Hortolândia participam, até maio deste ano, do “Treinamento Sentinela”, formação que visa preparar agentes públicos para identificar e acolher pessoas com comportamento suicida. A capacitação, promovida pelo ProEx (Programa de Extensão) da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica), é voltada a servidores da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social e busca ainda promover uma reflexão sobre o tema, minimizando os preconceitos que permeiam a temática que envolve o comportamento suicida e o próprio suicídio.
Dados da OPAS (Organização Panamericana de Saúde), entidade vinculada à OMS (Organização Mundial da Saúde), mostram o preocupante cenário que envolve o suicídio, atualmente. Segundo a entidade, esta é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Além disso, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos (veja abaixo).
O primeiro encontro de estudos aconteceu nesta sexta-feira (09/04) e reuniu 26 participantes, dentre eles, servidores da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, lotados no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Novo Ângulo e CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social); trabalhadores da Saúde, vinculados ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial); do Governo, integrantes do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher) “Debora Regina Leme dos Santos”; bem como professores de escolas estaduais sediadas no município.
A primeira aula do Treinamento foi ministrada pela Profª Tatiana Slonczewski, da PUC-Campinas, doutora em Psicologia, e pelas extensionistas Isabel Grillo e Juliana Vital, alunas do último ano do curso de Psicologia. Por meio de slides, elas apresentaram a definição do comportamento suicida e a epidemiologia do suicídio. Após explicações, foi realizado um amplo debate sobre o tema.
Em razão da pandemia do Coronavírus, o treinamento ocorre de maneira remota, pela internet, via Googlemeet. Os encontros acontecem às sextas-feiras, durante os meses de abril e maio.
“O comportamento suicida, conforme comprovam os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), tem aumentado a cada dia e a pandemia do Coronavírus está colaborando para o aumento destes casos. Para cada indivíduo que comete este ato, ao menos cinco ou seis pessoas próximas ao falecido sofrem consequências emocionais, sociais e econômicas. Precisamos preparar nossas equipes para acolher, apoiar e conhecer os sinais de alerta de suicídio para ajudar a preveni-lo”, orientou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Francisco Raimundo da Silva.
Confira os dados sobre suicídio apresentados pela OPAS/OMS:
•Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos.
•Para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano. A tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral.
•O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos.
•79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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