Educação ambiental é tema de curso de formação para professores e gestores

Conhecimentos serão aplicados em sala de aula para 2.700 alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental

A Secretaria de Educação, em parceria com o Instituto Estre de Responsabilidade Socioambiental de Paulínia, realizam nos dias 05, 09 e 12 de agosto, oficinas de formação sobre educação ambiental. Os encontros envolvem cerca de 140 profissionais, entre professores e gestores, da rede municipal de ensino.

O Instituto Estre, que é referência na área de educação socioambiental, atua em quatro grandes áreas: educação ambiental; conhecimento e pesquisa; apoio ao reflorestamento urbano e inclusão social. O órgão se utiliza de estratégias para incutir valores de responsabilidade socioambiental e para criar novas formas de educar para os desafios da sustentabilidade.

Os gestores participam da oficina “Cadê o lixo que estava aqui?”, indicada para os coordenadores pedagógicos e professores das escolas de Ensino Fundamental. O trabalho será realizado, após a oficina, diretamente com os alunos do 1º ano, que aprendem o conceito de lixo orgânico e inorgânico e fazem associações com conteúdos das áreas de Matemática, Ciências Naturais e Língua Portuguesa.

Os alunos também participam, neste semestre, de visita ao Instituto e serão recebidos pelos monitores do Centro de Educação Ambiental. O objetivo é conhecer o aterro sanitário e refletir sobre os lixos que são recicláveis. Também faz parte da atividade a construção de um brinquedo a partir de materiais recicláveis. Na volta à escola, são sugeridas tarefas como a organização de um grande painel “Você Sabia?”, com o que os estudantes acabaram de aprender. O Instituto também vai fornecer transporte aos alunos.

De acordo com a Secretária de Educação, Cleudice Baldo Meira, esta ação envolve cerca de 2.700 alunos, matriculados no 1º ano nas escolas municipais. “Hoje mais do que nunca é necessário investir em ações pedagógicas relacionadas ao meio ambiente. Qualquer atitude, por mais simples que seja, pode colaborar com o lugar onde vivemos e a sustentabilidade dele. Pra isso, temos que ter dentro de nós a capacidade de sensibilização diante da temática e discutir este assunto nas escolas, com os alunos e toda comunidade”, destacou.