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Curso de culinária afro-brasileira tem inscrições prorrogadas

 

A fim de preencher vagas remanescentes, a Prefeitura de Hortolândia prorrogou, até o dia três de dezembro, as inscrições para o curso de culinária afro-brasileira “Sabores da Terra”, que será ministrado a partir de quatro de dezembro, na Casa Quilombola, no Remanso Campineiro. Na capacitação serão ensinadas receitas típicas, muito apreciadas pelos brasileiros, tais como acarajé, vatapá, cuscuz e mungunzá. Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail

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ou pessoalmente, na própria Casa Quilombola, localizada na rua Benedito Francisco de Faria, 467, no Remanso Campineiro.

Podem participar pessoas a partir de 16 anos de idade, moradoras de Hortolândia. Serão formadas quatro turmas, com 20 vagas em cada, totalizando 80 vagas disponíveis. Para se inscrever, é preciso apresentar cópia e original da Carteira de Identidade (RG), CPF (Cadastro de Pessoa Física) e comprovante de residência. Inicialmente, as inscrições se encerrariam na próxima segunda-feira (26/11), com início do curso na terça (27/11). A iniciativa integra um convênio da Prefeitura com o Ministério da Justiça.

As aulas acontecerão duas vezes por semana (terças e quintas-feiras, quartas e sextas-feiras), nos horários vespertino (13h às 17h) e noturno (18h às 22h), durante dois meses, com carga horária total de 60 horas/aula. Ao final do curso, os aprendizes receberão um livro com as receitas aprendidas.

No curso, os participantes aprenderão a fazer pratos regionais saborosos, como acarajé, mungunzá (doce feito com grãos de milho branco ou amarelo, conhecido no Sudeste como canjica), vatapá, quibebe (purê de abóbora), abará (bolinho de feijão-fradinho), cuscuz, entre outros.

Segundo o diretor do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio, o objetivo é fortalecer as políticas afirmativas de igualdade racial implementadas pela Prefeitura. “Com isso, valorizamos a identidade afro na cidade. Quando as pessoas conhecem a cultura afro, elas passam a respeitá-la, diminuindo assim atos de racismo e preconceito”, salienta. Outro aspecto interessante, ressaltado pelo diretor, é a possibilidade de os participantes poderem se tornar empreendedores, contribuindo para a geração de renda no município. 

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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