Você, que é das gerações mais antigas, se lembra da Estação Ferroviária? Se sim, um bom jeito de matar a saudade é visitar o Centro de Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior”, órgão da Prefeitura, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O centro abrirá neste sábado (28/09) e domingo (29/09), das 9h às 16h. A Prefeitura abre o espaço todo último fim de semana de cada mês.
Para quem tem mais idade, o Centro de Memória é uma verdadeira viagem no tempo. O espaço ocupa o prédio da antiga Estação Ferroviária Jacuba, que foi restaurado pela Prefeitura. De acordo com pesquisas feitas pela Secretaria de Cultura, a Estação Ferroviária Jacuba começou a funcionar em 1917. A chegada da linha férrea e da própria estação contribuíram para o desenvolvimento da cidade, que até então era um povoado. Antes da estação, funcionava no local um Posto Telegráfico, que servia de ponto de referência para a população local. A estação funcionou até a década de 1970. Posteriormente, o prédio foi tombado como Patrimônio Histórico do Município. Em 2011, no segundo mandato do prefeito Angelo Perugini, o município conquistou a posse definitiva do prédio, que foi restaurado pela Prefeitura e se tornou o Centro de Memória, inaugurado em 2014.
O Centro de Memória reúne acervo sobre a história da estação e do município e dispõe de videoteca, biblioteca, mapoteca, fototeca e terminal de consulta digital. Durante a semana, o espaço realiza visitas monitoradas para escolas públicas e particulares, empresas e entidades. O agendamento pode ser feito de segunda a sexta, das 9h às 16h, pelo telefone 3865-2678. A visita monitorada tem entre 40 a 50 minutos de duração.
Já para os mais jovens, o Centro de Memória é uma boa opção de passeio para conhecer um pouco da história da cidade. Atualmente, o espaço ainda está com a exposição “Hortolândia: de trilha, passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”, que mostra a influência do tropeirismo na formação histórico-cultural do município.
Ainda de acordo com pesquisas da Secretaria de Cultura, no século 19, quando Hortolândia se chamava Jacuba, a cidade foi ponto de parada para tropeiros. Estão expostos objetos, materiais, utensílios e fotos antigas. Um dos destaques é uma capa que os tropeiros utilizavam para se proteger do frio e da chuva. A vestimenta também servia para forrar o chão na hora de dormir.
Outro objeto que tem atraído a atenção dos visitantes é uma representação de um fogão de chão. Durante as viagens, os tropeiros preparavam a comida por meio do fogão de chão, que eles montavam com pedras, pedaços e madeiras e outros itens que encontravam na natureza.
Na exposição, os visitantes também aprendem que uma das comidas que os tropeiros consumiam era a jacuba, um pirão feito com farinha de mandioca, cachaça, açúcar e mel. Lançada em setembro do ano passado, a exposição já foi vistada por mais de 1.400 pessoas.
Após ver a exposição, o visitante pode ainda conferir outros atrativos do Centro de Memória. Um deles está na entrada: um exemplar de uma planta denominada árvore-do-viajante, que foi colocada na época da restauração do prédio. De acordo com a pesquisa da Secretaria de Cultura, a árvore-do-viajante é originária de Madagascar. Seu nome científico é Ravenala madagascariensis. Suas folhas são grandes, parecidas com as da bananeira, e sustentadas por longos pecíolos, dispostos em leque. Em razão disso, a planta acumula água, que servia para matar a sede dos viajantes, motivo pelo qual é conhecida popularmente como árvore-do-viajante.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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