Veículos estão com problemas estruturais e sem cinto de segurança.
Transporte da prefeitura atende pessoas que fazem tratamento em SP.
Sem condições adequadas para o transporte de pacientes, o serviço de ambulâncias da Prefeitura de Hortolândia (SP) registra reclamações sobre a precariedade e problemas no atendimento. Pacientes também afirmam que foram esquecidos em São Paulo quando foram fazer o tratamento e precisaram recorrer à polícia para voltar para a casa.
“A situação está bem crítica, a ambulância está caindo aos pedaços. Já me largaram em São Paulo para depois dar até polícia para me pegar até 22h. Abandonaram lá, minha mulher para correr atrás da polícia porque se não eu teria ficado lá”, conta o comerciário José Joaquim Muniz. Ele faz tratamento oftalmológico e também de diabetes. Cristiano Oliveira da Silva também explica que em um mês foi esquecido duas vezes em São Paulo. Ele fez um transplante para seguir no tratamento contra leucemia precisa de atendimento médico na capital.
Em um dos veículos utilizados para o transporte, os bancos estavam sem cinto de segurança, a maca serve de assento para os pacientes está amarrada com uma faixa e fios elétricos expostos. A auxiliar de enfermagem Cleuza Ferreira, de 59 anos, afirma que não pode viajar sozinha porque por causa da doença passa mal. “É muito difícil. Meu coração só funciona 20% e tem dois anos e meio que estou aguardando transplante. Posso morrer a qualquer momento e por isso preciso de acompanhante, mas eles falam que não tem espaço para essa pessoa ir comigo”, disse.
Segundo o ajudante Aparecido Cezarino, que trabalha na Central de Ambulâncias, os problemas são antigos e explica que a falta de estrutura dificulta o trabalho. “Tem duas macas, mas quando estraga leva para o conserto e depois demora em consertar”, disse.
O motorista, indicado pelos pacientes que deixou os pacientes em São Paulo, disse que a responsabilidade é da administração. A Prefeitura negou que ocorra casos de esquecimento de pacientes. A assessoria informou que por questões de saúde algumas pessoas não podem esperar e a ambulância retorna ao município, mas outro veículo é acionado para buscar os que ficaram e os pacientes são avisados com antecedência.
Sobre as condições de estrutura dos veículos, a administração desconhece a falta, ou defeitos em macas e de segurança, mas disse que vai apurar o caso e tomar as providências necessárias. A Prefeitura informou também que vai colocar uma profissional da área de assistente social na Central de Ambulância pra avaliar o atendimento.
Fonte: G1 / EPTV
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