Neste mês, a Associação de Atletas homenageia “Elas” que realmente lutam por um esporte com mais qualidade
Há alguns anos atrás, ouvíamos as expressões do narrador durante os jogos: “É goooooolllllllllllll… E foi, foi, foi ele”…. Mas, agora, estamos nos acostumando com as expressões: “E foi, foi, foi Ela, a craque da camisa número 10”. Bom, sempre quando pensamos em gol, achamos que foi o craque, mas agora, as craques são Elas. As Mulheres Fantásticas, que fazem a diferença no futebol amador de Hortolândia. Mulher jogadora, Mulher presidente de time, Mulher fisioterapeuta, Mulher que trabalha nos bastidores de times.
Na próxima segunda feira, 8 de março, é comemorado o Dia das Mulheres. Mas em todo esse mês, o Mês Internacional da Mulher, a Associação de Atletas de Hortolândia, que realizará as competições amadoras na cidade, homenageia e reconhece os feitos dessas Mulheres Fantásticas, e faz uma série de reportagens para reconhecer a importância delas no futebol. Sem elas, não haveria competições amadoras na cidade.
Em todos os anos de Campeonato Amador de Hortolândia, tivemos as mulheres à frente de muitas atividades para fazer acontecer a competição. Mas nunca são lembradas, muitas vezes ficam nos bastidores. Um exemplo delas é a Carol, uma mulher forte, batalhadora e torcedora fanática do time Vila Real. Desde 2012, faz parte da Torcida Uniformizada Vila Real (T.U.R.V), e desde 2013, faz parte da diretoria do time.
Atualmente, Carol é presidente do time Vila Real, que é um dos clubes mais vencedores da competição amadora. “Sempre afirmei ‘Lugar de mulher é onde ela quiser’. Com este conceito, me tornei presidente do Vila Real e conquistei muitas coisas boas como torcedora pela equipe. Mas estar onde estou, teve um começo, e foi lá em 2012. Quando iniciei na torcida, foi por um simples motivo, reencontrar amigos de escola. Mas quando vi as pessoas torcendo e o time correspondendo em campo, me apaixonei pelo clube, que é do meu bairro, Vila Real, e foi um amor que não consigo explicar”, explica Carol.
“Eu costumo dizer que o legado do Vila, pretendo deixar para os meus filhos. E os motivos são vários. O futebol proporciona união entre as pessoas, pensamentos diferentes em prol do bem maior, ensina as pessoas respeitar os pensamentos e ideologias das outras. Além de tudo isso, nós fazemos ações sociais, para ajudar as pessoas que estão passando por dificuldade. Já fizemos arrecadação de alimentos e de agasalhos, já participei de ações para divertir as crianças. A sensação de fazer um ato solidário envolvendo o esporte é incrível”, afirma a presidente do Vila Real.
Garra, superação e força de vontade, são qualidades que podem ser encontradas em ambos, homens e mulheres. “Mas quando a mulher quer fazer a diferença, aí segura. Nós não tínhamos muito espaço no meio do futebol. Aos poucos estamos mostrando que podemos ser tão capazes como os homens são em liderar torcidas ou times. Estou agora com o desafio de presidir esta equipe de tantas glórias e vitórias. Estou aprendendo, crescendo e me dedicando muito. Já comecei a reformular a diretoria, buscar novos patrocinadores e pensar em novas ações sociais. Com certeza minha expectativa é de mais uma vitória, e quem ganha será toda a comunidade”, completa Carol.
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