Campinas

Em greve, funcionários dos Correios protestam no Centro de Campinas

Pelo menos 150 trabalhadores interromperam fluxo na Francisco Glicério.
Bancários se unem ao movimento de panfletagem no Largo do Rosário.

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Pelo menos 150 funcionários dos Correios realizaram uma passeata na tarde desta quarta-feira (25) na Avenida Francisco Glicério, no Centro de Campinas (SP). Em greve há oito dias, os trabalhadores reivindicam aumento salarial e também melhores condições de trabalho.

Por volta das 15h40, os manifestantes interromperam o fluxo de veículos na avenida. De acordo com a Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), o ato causou lentidão nos cruzamentos da avenida, mas não foram registrados incidentes.

A categoria reivindica 15% de reajuste real nos salários, mais segurança e manutenção do atual plano de saúde. A proposta dos Correios contempla reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%); reajuste de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo governo federal.

Segundo o coordenador-geral da entidade que representa os carteiros da região de Campinas, Luís Aparecido de Moraes, os trabalhadores saíram com faixas e cartazes da sede do sindicato, e caminharam pela avenida por cerca de 15 minutos até o Largo do Rosário. No local, eles realizaram apitaço e panfletagem. “O objetivo é manter o diálogo com a população e unir a luta dos trabalhadores com outras categorias, como os bancários”.

BANCÁRIOS

Segundo o sindicato dos bancários da região, a categoria em greve há sete dias também participou do ato para reivindicar melhores condições de trabalho. Nesta quarta-feira (25), 200 agências ficaram fechadas, sendo 110 em Campinas e outras 90 em 29 cidades da região.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PRL) de três salários mínimos mais R$ 5.533,15, além de reajuste do piso para R$ 2.860 e fim de mestas abusivas. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá).

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Greve dos bancários fecha 110 agências em Campinas, SP

Fonte: G1



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