A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre os perigos dos cigarros eletrônicos, solicitando que os países adotem medidas rigorosas de controle, semelhantes às usadas para o tabaco. Isso inclui a proibição dos dispositivos eletrônicos de fumar com sabor. Embora proibidos no Brasil desde 2009, uma pesquisa do Ipec revela que cerca de 2,2 milhões de brasileiros, especialmente jovens, utilizam esses dispositivos.
Nicotina e Saúde: A Perspectiva da Associação Médica Brasileira
A Associação Médica Brasileira (AMB) ressalta a presença de nicotina na maioria dos vapes, uma droga psicoativa que causa dependência e libera substâncias químicas no cérebro, resultando em uma sensação imediata de prazer. Esta situação representa um grave problema de saúde pública.
Consulta Pública da Anvisa Sobre Cigarros Eletrônicos
Desde dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma consulta pública para coletar opiniões da sociedade sobre a liberação dos cigarros eletrônicos. A consulta permanece aberta até 9 de fevereiro de 2024, permitindo a participação de todos os interessados.
Opiniões Contra a Regulamentação
O médico Alexandre Milagres, coordenador do Centro de Apoio ao Tabagista, expressou em entrevista sua oposição à regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil. Ele argumenta que a regulamentação não resolveria o problema do comércio ilegal e que a indústria tabagista promove o cigarro eletrônico como menos prejudicial para recuperar a perda de clientes.
Riscos à Saúde: Composição Química dos Cigarros Eletrônicos
A AMB alerta que os cigarros eletrônicos contêm nicotina líquida, solventes, flavorizantes, aromatizantes e outras substâncias que produzem um vapor suave. Esses componentes, muitos dos quais são tóxicos e cancerígenos, representam um risco significativo à saúde dos usuários.
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