F1 2025 – Pirelli: a temporada 2025 da Fórmula 1 entra em sua reta final com uma novidade importante: a Pirelli, fornecedora oficial de pneus da categoria, divulgou os compostos que serão utilizados nas últimas dez corridas do calendário, após a tradicional pausa de verão. A escolha foi feita em conjunto com a FIA e os organizadores da F1, com base em análises detalhadas e simulações realizadas ao longo da temporada.
A decisão antecipa os cenários estratégicos para as equipes e tem como objetivo principal aumentar as possibilidades de disputa nas pistas, estimulando corridas mais emocionantes para o público.
Novos compostos para ampliar a estratégia das equipes
Segundo Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli, a antecipação do anúncio ajuda as equipes a se prepararem melhor para o desafio técnico das etapas finais. “Nosso objetivo é encontrar um equilíbrio entre estratégias de uma ou duas paradas, o que contribui para corridas mais competitivas”, afirmou.
A partir do GP da Holanda, em Zandvoort, por exemplo, os pneus escolhidos serão C2 (duro), C3 (médio) e C4 (macio) — uma combinação mais macia do que a usada no ano anterior.
Destaques das mudanças de compostos
Confira os principais ajustes definidos para as etapas finais:
- GP da Holanda (Zandvoort): mudança para uma gama mais macia — C2, C3 e C4
- GP do Azerbaijão (Baku): estreia do novo composto C6, com a combinação C4, C5 e C6
- GP dos EUA (Austin): o composto duro será mais rígido (C1), com C3 e C4 mantendo as posições
- GP do México (Cidade do México): composto duro passa de C3 para C2
- GP de São Paulo: mesma gama dura de 2023 — C2, C3 e C4
- GP do Catar: terá os compostos mais rígidos da linha 2025 — C1, C2 e C3
Já as corridas de Monza (Itália), Singapura, Las Vegas e Abu Dhabi manterão a combinação padrão usada em 2024: C3, C4 e C5.
Foco em desempenho, segurança e espetáculo
A estratégia da Pirelli leva em consideração não apenas o desgaste e a aderência dos compostos em diferentes tipos de pistas, mas também o impacto das escolhas no entretenimento das corridas. A ideia é permitir que as equipes tenham flexibilidade nas estratégias — com uma ou duas paradas — e, com isso, tornar as disputas mais dinâmicas e imprevisíveis.
Isola reforça que não há uma fórmula única para atingir esse equilíbrio. “As mudanças são baseadas em dados concretos. Testamos simulações e analisamos os desempenhos anteriores para tomar decisões técnicas mais eficientes”, conclui.
Com essas alterações, a expectativa é de que a segunda metade da temporada traga ainda mais emoção às pistas — algo que os fãs da Fórmula 1 certamente esperam.
Para mais notícias, eventos e empregos, siga-nos no Google News (clique aqui) e fique informado
Lei Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização previa do Portal Hortolandia . Lei nº 9610/98










