Se continuações como Toy Story 2 e 3, Os Incríveis 2 e Procurando Dory (todas da Pixar) foram excelentes filmes, provando que aqueles universos ainda tinham muito a contar e a render para a produtora, não podemos dizer o mesmo de Wifi Ralph: Quebrando a Internet, sequência de Detona Ralph de 2012. Explico:
A primeira coisa que Vanellope está mais irritante que antes, ou seja, passar quase duas horas “ao seu lado” é muito difícil, depois disso temos alguns furos ou facilitações no roteiro que o deixam pobre, como por exemplo, personagens que aparecem e somem sem explicação, além da tal peça que era fundamental para o não desligamento do game Sugar Rush, que fica em segundo plano.
Mas calma, existem coisas boas também, como a criação da internet como espaço físico. É um lugar incrível e a agilidade que no mundo digital é inserida no roteiro de WiFi Ralph: Quebrando a Internet com muita destreza. Preste atenção no site de buscas, na dark web e também nos pop-up e bloqueadores de pop-up. Uma profusão de marcas como E-Bay, Google, Twitter, Amazon, Pinterest e tantas outras aparecem e deixam o universo ainda mais completo, assim como a paleta de cores muito chamativa e de encher os olhos.
No geral, a animação não tem nada de novo e nem a cena com as princesas, que poderia render um momento inusitado e engraçado fica devendo e passa rápido demais. WiFi Ralph: Quebrando a Internet é uma das grandes derrapadas dos últimos tempos da Disney, uma empresa que raramente comete equívocos. Mas ninguém é perfeito!
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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