Não sou grande fã de Kevin Hart, pois acho o comediante um tanto limitado, com estereótipos parecidos com os de Martin Lawrence.
E assim como ocorreu em filmes como Policial em Apuros e O Durão, neste Um Espião e Meio ele divide a cena com Dwayne Johnson, um astro com empatia imediata com o público… e isso facilita no desenvolvimento do roteiro e das situações inusitadas.
Johnson se transforma numa espécie de super-herói nas mãos do diretor Rawson Marshall Thunber, pois além de seu tamanho ser evidenciado um sem número de vezes, ainda some de um local e aparece em outro sem grandes explicações, como se estivesse rindo de si mesmo e exaltando sua filmografia em projetos mais porradeiros.
Mesmo assim, os irritantes gritos afetados de Hart incomodam o espectador após ser repetido pela terceira vez – os gritos aparecem em todos os 110 minutos de projeção – e este corte final desnecessário, poderia conter vinte minutos a menos.
O brucutu já tinha mostrado seu lado divertido em Bee Cool – O Outro Nome do Jogo e Sem Dor, Sem Ganho, e ganha mais pontos aqui, por mesclar a intensidade das boas cenas de perseguição e a química com o parceiro.
A questão do bullying é tratada com muita superficialidade e leveza, mas nada disso afeta a experiência caso esteja atrás de um humor sem grandes pretensões.
Um Espião e Meio tem tudo para divertir o espectador nesta noite de segunda feira na Tela Quente, portanto, prepare a pipoca e boa sessão!
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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