Kevin Hart se tornou uma espécie de Martin Lawrence desta nova década, pois todos os trejeitos e humor corporal são extremamente parecidos. E assim como em ‘Policial em Apuros’ e ‘O Durão’, neste ‘Um Espião e Meio’ ele divide a cena com um astro do cinema e isso facilita ainda mais a empatia com o público.
O diretor Rawson Marshall Thunber utiliza vários ângulos que evidenciam a diferença de tamanho dos protagonistas e traz uma espécie de toques de super-herói para Dwayne Johnson, pois ele some de um local e aparece em outro sem muita explicação – tudo para deixar claro todo seu aparato físico e exaltar sua filmografia no gênero da ação.
Mesmo assim, os irritantes gritos afetados de Hart incomodam o espectador após ser repetido pela terceira vez – há gritos em todos os 110 minutos de projeção – e este corte final desnecessário, poderia ter vinte minutos a menos.
O brucutu já tinha mostrado seu lado divertido em ‘Bee Cool – O Outro Nome do Jogo’ e ‘Sem Dor, Sem Ganho’, e ganha mais pontos aqui, por mesclar a intensidade das boas cenas de perseguição e a química com o parceiro.
Na época do colégio, Bob Stone sofria por conta de seu peso e Calvin era a única pessoa que ficava ao seu lado. Anos depois, Stone se tornou um agente da CIA e precisará do antigo amigo, que tornou-se contador, para resolver um caso ultrassecreto.
A questão do bullying é tratada sem grandes aprofundamentos, assim como a criação das personalidades, mas nada disso afeta a experiência, pois ‘Um Espião e Meio’ sempre teve a intenção de ser um produto leve, sem megalomanias e que colocasse um sorriso de satisfação após os créditos finais subirem.
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Por Éder de Oliveira
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