Eram pouquíssimas as pessoas que conheciam Shazam!, sua história de origem e seus vilões. Nos quadrinhos o personagem, que também é conhecido como O Campeão, surgiu em 1940 na Whiz Comics #2 e foi criado por C. C. Beck e Bill Parker. Mas e nas telonas, será que o super-herói com um raio no peito e roupa vermelha consegue se sair bem no meio de tantos fracassos da DC/Warner? Já adianto que sim! Mas vamos aos detalhes.
Há de se destacar a química incrível do elenco, que tem como maior acerto a química e o timming cômico entre Zachary Levi e Jack Dylan Grazer, mas não podemos nos esquecer de mencionar que esta poderosa família tem tudo para se transformar numa das mais promissoras equipes do universo da DC. E se o diretor David F. Sandberg havia feito bombas como Quando as Luzes se Apagam, se redime pois entende das tosquices do roteiro e tira sarro disso em grande parte dos 132 minutos de projeção.
Aliás, falando no tempo de projeção, este é um dos pontos fracos por aqui, pois o segundo ato é cansativo e arrastado, fazendo com que o ritmo oscile. Mas antes de ficarmos entediados, tudo volta aos trilhos algum tempo depois com um vilão caótico e interessante vivido por Mark Strong, batalhas incríveis e mais um pouco de comédia só pra variar.
Prepare-se para inúmeras referências e easter-eggs que vão desde Street Fighter e Rocky Balboa, passando por Batman e Superman até chegar em Quero ser Grande (comédia adolescente com Tom Hanks). Anteriormente achava que Aquaman era o projeto mais equilibrado deste universo, mas mudei de opinião e coloco Shazam! neste posto. Agora é esperar Shazam! 2, que já ganhou sinal verde, e os próximos projetos do estúdio, que parece ter compreendido o que os fãs estavam esperando desde o início.
Obs.: há duas cenas pós-crédito.
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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