Mesmo sabendo das várias indicações ao Oscar e premiações mundo afora, fui conferir o drama O Som do Silêncio sem saber absolutamente nada a respeito da trama. E isso é algo que todos nós deveríamos fazer vez ou outra.
Digo isso porque o impacto causado, após as duas horas de projeção, não poderia ter sido tão forte. Riz Ahmed é dono do filme, já que condensa todo desespero com uma naturalidade que não via há tempos. Suas expressões, seus gestos e, consequentemente, as explosões de desespero, nos deixam boquiabertos.
O elenco de apoio também é formidável, começando por Olivia Cooke e chegando até Paul Raci. É bem verdade que gostaria de ver estes dois por mais tempo em tela, mas isso não altera o fato da importância de O Som do Silêncio.
A forma com que os profissionais técnicos e o diretor, Darius Marder, fazem as variações de som, nos ajudam a entender toda tensão inicial do protagonista, em cenas como a de Ruben Stone conversando com o farmacêutico ou quando ele está tocando a bateria dentro do motorhome.
Não há certo ou errado por aqui, pois todos têm pontos de vista pertinentes. E é aí que mora um dos maiores trunfos desta obra, pois passa longe de vitimizar Stone. Ponto para a Academia, para a Netflix e para os idealizadores. Coragem é para poucos e eles mostraram que têm de sobre!
SINOPSE:
Ruben (Riz Ahmed) é o baterista e a segunda metade de sua dupla musical Blackgammon, juntamente com sua namorada vocalista Lou (Olivia Cooke). Um ex-dependente químico e sóbrio há quatro anos, ele repentinamente começa a perder sua audição. Com ajuda de Lou e um carismático líder de uma comunidade de deficientes auditivos, ele luta para aceitar sua nova condição.
Por Éder Pessôa
Redator Freelancer
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