Você tem a impressão de já ter visto este filme antes? Bom, isso é porque este já é a quarta versão de Nasce uma Estrela que ganha as telonas. A primeira foi com Janet Gaynor e Fredric March e estreou em 1937, depois foi a vez de Judy Garland e James Mason formarem o casal de protagonistas no ano de 1954 e em 1976, tivemos a oportunidade de conferir Barbra Streisand e Kris Kristofferson soltando a voz. E em 2018, Bradley Cooper não só atua como também dirige seu primeiro longa, encontrando em Lady Gaga a atriz ideal para viver uma protagonista cheia de angústias, dúvidas e talento.
Se por um lado existe Ally como uma espécie de material bruto a ser lapidado (e a história dela se confunde com a de Gaga quando cita seu nariz e sua aparência ‘pouco vendável’), por outro temos um cantor em curva descendente e com um passado e presente tenebrosos. A câmera na mão de Cooper só faz com que o espectador crie mais intimidade com estas ambientações, como quando o foco sai do rosto de Jackson e se vira para a plateia, num de seus shows – é arrebatador.
O segundo ato se torna um tanto arrastado, ainda mais quando Ally vai para o mundo da música pop e parece jamais escolher o rumo de sua carreira por si mesma. E são nestes momentos que a montagem de duas horas e dezesseis minutos poderia ser alterada e diminuída consideravelmente.
Mas mesmo com deslizes, é corretíssimo afirmar que o diretor se cercou de um excelente elenco, com destaque também para Sam Elliott e Dave Chappelle, que são coadjuvantes fundamentais e foi espertíssimo ao nos apresentar a Lady Gaga “pessoa comum” e sem toda a maquiagem com a qual estamos acostumados. Você pode já ter visto esta história um sem número de vezes, mas com certeza ela irá te emocionar de novo!
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Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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