Desde ‘X-Men – O Filme’ de 2000, Hugh Jackman vem personificando Wolverine com alguns erros e muitos acertos e principalmente por conta de seu carisma e talento ganhou uma legião de fãs ao redor do mundo. Mas foi preciso ‘Deadpool’ fazer sucesso e mostrar que filmes com faixa etária alta também dão retorno, para os produtores terem coragem de escrever ‘Logan’.
A fonte primária para este road movie foi ‘O Velho Logan’, de Mark Millar e Steve McNiven e assim como a HQ, podemos notar o caos que se instaurou na sociedade, que praticamente erradicou os mutantes e isso é sentido na fotografia, nas locações e no semblante de cada um – existirão muitas outras metáforas no decorrer dos 135 minutos de projeção.
Hugh Jackman trabalha bem os olhares do herói e o espectador sente cada porrada que ele toma, além disso a fragilidade e inconstância de Prof. Xavier são tocantes e a Arma 23, vivida por Dafne Keen é ainda mais violenta que a Hit Girl, por exemplo.
As cenas de ação dirigidas por Mangold devem ser ovacionadas, pois contam com um ritmo alucinante e são inseridas na hora exata. O vilão, mesmo com um visual bacana, poderia ter funcionado melhor, já um tal capanga – quem assistiu sabe do que estou falando – é inserido de maneira abrupta e sem muita explicação.
‘Logan’ é sim o ‘Cavaleiro das Trevas’ da Fox, como muitos andam falando por aí, por ser um ponto fora da curva e que pode ser visto também como um drama melancólico sobre a família, a vida e como enfrentar seus demônios. E não se preocupe se uma ou outra lágrima escorrer de seus olhos durante a sessão.
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Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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