Que La Casa de Papel divide opiniões, isso é fato. Uns amam, outros odeiam, mas não há como ficar inerte a este fenômeno. Em entrevista dada a mim, o ator Enrique Arce, que interpreta Arturo, relembra da época do lançamento e diz que “a série foi um fracasso na Espanha e não aconteceu nada. Depois a Netflix viu, gostou e comprou. E aí o sucesso na América Latina e na Europa se deu ao mesmo tempo”.
E são eles, os personagens, que fazem toda a diferença nesta temporada. Pois, com um roteiro lotado de dramalhão e sem pé nem cabeça (há planos em cima de planos em cima de outros planos, todos feitos enquanto Berlim ainda era vivo), ficaria difícil segurar a obra se não houvesse um fascínio do espectador para com este grupo de assaltantes de bom coração.
São cinco episódios de 40 minutos a uma hora e que parte exatamente dos acontecimentos finais da temporada anterior. Com orçamento robusto, as cenas de ação enchem os olhos e vão se intensificando – o embate contra um grupo de elite é de tirar o fôlego.
Fica evidente que a série se estendeu demais, que precisa ser encerrada (e isso deve acontecer a partir de 3 de dezembro deste ano) e que Álvaro Morte (o Professor), Pedro Alonso (Berlim, sempre em flashbacks) e Úrsula Corberó (Tóquio), são a trinca deste universo.
Ah… e prepare o coração para um grande acontecimento, que pegará você desprevenido.
Por Éder Pessôa
Redator Freelancer
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