De Volta ao Jogo foi um filme que chegou como quem não queria nada e abalou as estruturas, John Wick: Um Novo Dia para Matar ampliou este interessante universo dos assassinos de aluguel e John Wick 3: Parabellum servirá de parâmetro para outros títulos do gênero que vierem daqui para a frente, assim como ocorreu com Duro de Matar, com a franquia Jason Bourne ou com o seriado 24 Horas.
Se não assistiu a nenhum dos capítulos anteriores desta saga é melhor correr e conferir, pois este terceiro começa segundos após o desfecho de Um Novo Dia para Matar e cria um suspense contínuo ao fazer a contagem regressiva para que os outros assassinos comecem a caçar nosso anti-herói favorito. Ao mesmo tempo, Wick recorre a figuras de seu passado para que o ajudem num plano de fuga praticamente impossível.
Quando a ação propriamente dita é lançada, o diretor Chad Stahelski vai além na busca pela perfeição destas cenas e cria coreografias muito reais e que não lembram em nada sequências ensaiadas. Há um maior detalhamento sobre a tal organização e atores como Angelica Houston, Halle Berry e seus cachorros em ação que dispensam comentários, Mark Dacascos e Asia Kate Dillon e sua personagem sem graça, tem as funções de nos contarem tais detalhes.
John Wick 3: Parabellum pode ser visto como um western moderno, um noir ou mesmo como um filme de super-herói sem super poderes ou você pode entender que toda esta mescla é um casamento inusitado e de encher os olhos, num destes raros sopros de coragem em Hollywood. E que venha John Wick 4 em 2021.
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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