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Crítica do Drácula – A História Nunca Contada

Eu sou um Drácula honesto.

A nova mania de Hollywood é vitimizar os vilões que há tempos causam calafrios nos espectadores. Foi assim com a bruxa má em ‘Malévola’ e até com Leatherface – dá pra acreditar?! – em ‘O Massacre da Serra Eletrica 3D’. Agora chega a vez de Vlad, também conhecido como Drácula.

dracula

Tudo em ‘Drácula – A História Nunca Contada’ é raso e um tanto desnecessário – desde as batalhas pouco criativas, passando pela trilha sonora esquecível e chegando a uma fotografia sem personalidade -, menos seu protagonista, até porque Luke Evans tem cara de sofrimento e tristeza até nas sequências felizes com sua família.

O diretor Gary Shore nega, por completo, a tentação por carne humana de seu protagonista e transporta este ‘vício’ para a guerra, pois Vlad parece não precisar de um objetivo coerente para sair caçando e matando outros seres humanos.

Para evitar que a população da Transilvânia seja devastada, o rei Vlad Tepes entrega centenas de crianças e também seu próprio filho aos turcos. Muitos anos depois e com a alcunha de O Empalador, seu filho e agora príncipe, retorna ao palácio, porém o rei Mehmed exige outra centena de crianças para servirem os turcos. Ao negar o pedido, o jovem príncipe recorre a um ser das trevas para ganhar poderes sobrehumanos.

Evans não faz nem sombra se o colocarmos lado a lado com Bela Lugosi, Christopher Lee e Gary Oldman, os três melhores interpretes de Drácula no cinema. Ao menos é um blockbuster honesto, pois desde os primeiros trailers já nos entregaram que usariam a velha máximo do menos cérebro e mais pancadaria. Por fim, meu único pensamento foi o de que vi nascer uma nova e desnecessária franquia.

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