Se achou que uma franquia tão longeva quanto a de Rocky Balboa chegaria ao fim após o filme de 2006, você estava muito enganado. Ryan Coogler e Michael B. Jordan a revigoraram de uma forma extremamente inesperada e neste ano de 2019 chega a continuação de Creed – Nascido para Lutar. E desde os primeiros trailers, já colocava Creed II na minha lista dos mais aguardados, e então, o momento de vê-lo chegou!
E ver a personagem de Tessa Thompson sendo melhor desenvolvida é essencial para esta caminhada, além da química perfeita entre Adonis e Bianca, as aparições pontuais de Balboa, como se ele estivesse passando o bastão, definitivamente, para seu pupilo e a questão dramática do terceiro ato, que me tiraram muitas lágrimas.
Mas o diretor Steven Caple Jr. não é Coogler e mesmo que o espectador sinta o impacto dos golpes e o peso das lutas, as coreografias não são tão inspiradas e a câmera não tem tanta fluidez. O retorno de Ivan Drago também poderia ser a cereja do bolo, mas seu diálogo com Rocky é pouco inspirado e lotado de cortes desnecessários que diminuem aquele momento histórico para a saga.
Por tudo isso, este é um filme que fala sobre gerações (e há um take lindíssimo que exemplifica bem tudo isso), expectativas que os pais colocam em cima de seus filhos, maturidade e legado. E só por isso já vale a ida ao cinema mais próximo!
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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