Cidade Invisível, série nacional na Netflix que vem fazendo enorme sucesso aqui e em outros países, tem a receita do sucesso desde o início. Pois vejam vocês:
- Utiliza o folclore nacional envolto em uma trama de suspense e ação policial;
- Conta com nomes de peso em seu roteiro e produção, como Raphael Draccon e Carolina Munhoz (das séries Dragões de Éter e A Fada, respectivamente) e Carlos Saldanha (diretor de Rio);
- E tem elenco jovem, mas muito talentoso.
É interessante notar que, até hoje, poucos foram os nomes que se aventuraram nesta temática. Monteiro Lobato fez sucesso com o Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde utilizava personagens como a Cuca e o Saci e os apresentava para uma geração e certos diretores como José Mojica Marins, em uma das histórias da antologia As Fábulas Negras, intitulada O Saci.
MAS O QUE CIDADE INVISÍVEL TEM DE DIFERENTE?
Além de excelentes efeitos especiais, que não ficam devendo em nada a outras produções do catálogo da Netflix, Cidade Invisível trás poucos atores conhecidos (é o caso de Marco Pigossi e Alessandra Negrini, por exemplo), mas nos apresenta rostos que poderão ganhar mais espaço a partir de agora.
Com apenas 7 episódios de 40 minutos cada, a produção soube explorar cada detalhe do Rio de Janeiro e arredores para compor um cenário belíssimo e que, por vezes, resvala no lúdico.
E mesmo que inicialmente o roteiro pareça corrido, com o passar do tempo isso se equilibra melhor. Preste atenção, também, na inserção de cada personagem, que é sempre certeiro e nunca solto e sem função na trama.
A história ainda encontra espaço para lidar com temas como perdas familiares, desmatamento e ganância de empreiteiras que tiram moradores de regiões para construírem seus loteamentos.
Cidade Invisível, série nacional na Netflix ainda não tem data para uma 2ª temporada, porém, ficaremos de olho, torcendo para que chegue o quanto antes e expanda este universo!
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