E na próxima segunda-feira (07) a Tela Quente exibirá outra obra baseada em um livro teen, que tem como premissa uma catástrofe mundial.
O problema dessas versões genéricas, que pegaram carona no sucesso de Jogos Vorazes é que são, em sua grande maioria, irrelevantes e chatíssimos, pois vejam vocês: Divergente é tão ruim que o estúdio Liongate nem tirou o último filme do papel e Maze Runner acaba não se sustentando sozinho. Mas A Quinta Onda é pior que todos estes juntos.
A primeira meia hora pode não ter inovação nenhuma, mas ao menos vale como um suspense e por conter cenas escapistas dos desastres. Passado isso nada mais vale a pena! E acreditava que Chloe Moretz, uma atriz bastante talentosa desta nova geração, seria a ‘cereja do bolo’, mas nem ela se salva e o triângulo amoroso criado aqui é anti climático e tão vergonhoso quanto um certo romance entre uma garota, um vampiro e um lobo.
Com uma hora de antecedência o espectador já entenderá todas as ‘surpresas’ que virão pela frente, até porque o diretor J. Blakeson (que tem no currículo o roteiro de Abismo do Medo 2) destroça qualquer possibilidade de um argumento mais palpável.
Garotos sarados tirando a camisa, Chloe Moretz mordendo o lábio a cada cinco segundos, o exército americano enfiando a velha tática do militarismo goela abaixo nos jovens e Liev Schreiber mais perdido que cego em tiroteio completam este amontoado banal de clichês, com direito a um gancho para uma continuação que, se tudo correr bem, jamais verá a luz do dia!
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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