O espetáculo “Simplesmente eu, Clarice Lispector” com a atriz Beth Goulart continua em cartaz no Teatro Brasil Kirin, até o dia 11 de outubro, com apresentações na sexta e sábado às 21h, e no domingo às 19h. O monólogo, que é uma adaptação dirigida pela própria Beth Goulart com supervisão de direção Amir Haddad, já foi vista por mais de 700 mil pessoas em mais de 238 cidades. A produção local é da BR Produtora.
Este espetáculo rendeu 5 prêmios, sendo 4 de melhor atriz para Beth Goulart: Shell 2009, APTR, Revista Contigo e Qualidade Brasil que premiou também como melhor espetáculo. Além disso, o principal objetivo da peça é fomentar a leitura. Por isso, após cada apresentação Beth Goulart realiza o sorteio de dois livros.
O espetáculo estreou em julho de 2009 no CCBB BSB, seguindo depois para CCBB RJ, CCBB SP, SESC RS, SESC RIO, SESI RIO, além de ter participado de vários Festivais de Teatro como: Curitiba, Belo Horizonte, Vitória, São Luiz do Maranhão, Guaramiranga – Fortaleza dentre outros. Várias apresentações pelo Brasil nas cidades de: Natal, Recife, Fortaleza, João Pessoa, Campina Grande, Juiz de Fora, Florianópolis, Blumenau, São Paulo, Rio de Janeiro dentre outras cidades.
Sinopse
Joana, uma mulher inquieta e criativa foi a primeira personagem de Clarice Lispector que Beth Goulart conheceu. No auge da adolescência, ao ler “Perto do Coração Selvagem”, romance de estreia da autora, sua identificação foi inevitável. “Eu achava que não era compreendida. O que fazer com isso tudo dentro de mim, com esse processo criativo? Só Clarice me entendia.”, confessa Beth. Depois de Joana, que representa o impulso criativo selvagem, vieram outras mulheres na escrita de Clarice. Entre elas, está Ana, do conto “Amor”, que leva uma vida simples, dedicada ao marido e aos filhos e tem a rotina quebrada ao se impressionar com a magia do Jardim Botânico. Ela representa a fase em que Clarice se dedicou totalmente ao marido e aos filhos.
Lóri, da obra “Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres” é uma professora primária que mora sozinha e se prepara para descobrir o amor. Toda a obra de Clarice é uma ode ao amor. Há ainda outra mulher sem nome, que, no conto “Perdoando Deus”, se deixa mergulhar na liberdade enquanto passeia por Copacabana, representando a ironia, a inteligência e o humor na obra de Clarice. Essas quatro mulheres, que, para Beth, “representam algumas facetas da própria Clarice”, foram escolhidas para apresentar ao público a obra de um dos maiores nomes da literatura brasileira. Em “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, espetáculo que teve estreia nacional em julho de 2009 em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil, a atriz interpreta, além da escritora e suas personagens, fragmentos que reconhece em si mesma: “Usando as palavras dela, eu também estou falando de mim, eu me revelo através de minhas escolhas”. Na peça, Beth faz reflexões sobre temas como criação, vida e morte, Deus, cotidiano, solidão, arte, loucura, aceitação e entendimento e trabalha pontos característicos da obra de Lispector, como o vazio, o silêncio e o instante-já, “aquele momento único, que é como um flash, um insight”, explica a atriz. Para o monólogo, que ela também dirige, passou dois anos mergulhada em longa pesquisa. A narrativa se constrói a partir de trechos de entrevistas, depoimentos e correspondências. Segundo Beth, toda essa ligação se dá por uma única linha: o amor. “Ela falava sobre o amor maternal, o do relacionamento, o amor a Deus, à natureza, ao próximo. Escolhi esse viés para apresentá-la ao público.” Para a atriz, representar Clarice Lispector é realizar um antigo desejo. “Eu sempre acalentei essa vontade de um dia poder dar meu corpo, minha voz, minhas emoções para colocá-la viva em cena.”
A caracterização foi feita de forma cuidadosa. Detalhes como a maquiagem ganharam tratamento especial de Beth Goulart, que optou por um caminho neutro para passear livremente pela pele das personagens e da autora. “O espetáculo todo é como se fosse uma grande folha em branco a ser escrita por esses personagens, pelos movimentos, pelas ações, pelos sentimentos, pela luz.”
Sobre a BR Produtora
A BR Produtora, criada pelo produtor cultural Radamés Bruno, com mais de 30 anos de experiência, tem realizado inúmeras ações culturais em todo Brasil. À sua história somam-se mais de 1.200 eventos e espetáculos apresentados, entre eles o maior fenômeno do teatro brasileiro, a peça “Trair e Coçar é só Começar”, de Marcos Caruso.
A empresa tem em sua história turnês de renomados artistas brasileiros, entre eles Marisa Monte e o ícone Roberto Carlos, além de artistas internacionais, como Deep Purple, Roger Hodgson (Supertramp) e Julio Iglesias, e ainda realiza exposições internacionais como “O Fantástico Corpo Humano”.
Ficha Técnica:
Texto: Clarice Lispector
Adaptação, Interpretação e Direção: Beth Goulart
Supervisão: Amir Haddad
Gênero: Espetáculo Poema
Iluminação: Maneco Quindere
Operadora de Luz: Diana Cruz
Trilha Sonora: Alfredo Sertã
Operador de Som: Paulo Mendes
Figurino: Beth Filipecki
Camareira: Eliane Silva
Cenografia: Ronald Teixeira e Leobruno Gama
Diretor de Palco: Guaraci Ribeiro
Contrarregra: José Severino Junior
Produção Executiva: Manoela Reis
Direção de Produção: Pierina Morais
Produção Local: BR Produtora
Serviço – Simplesmente Eu, Clarice Lispector
Local: Teatro Brasil Kirin – Avenida Iguatemi, 777, Vila Brandina – Campinas
Data: 09, 10 e 11 de outubro
Horários: Sexta e Sábado – 21h e Domingo – 19h
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Bilheteria: de terça-feira a sábado, das 13h às 21h, e domingos das 12h às 20h, ou pelo site ingresso.com.br
Informações: (19) 3294-3166
www.teatrobrasilkirin.com.br e www.brprodutora.com
Ingressos: R$ 60,00 inteira, R$ 30,00 meia; R$ 50,00 antecipado até o dia anterior a cada apresentação
Foto: Fabian
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