Criado na década de 1960 na cidade de Campinas, o famoso sanduíche Boquinha de Anjo foi oficialmente reconhecido como símbolo cultural e patrimônio gastronômico da cidade. A celebração acontecerá pela primeira vez em 10 de maio, no próximo sábado. Lembrando que o alimento é pedida obrigatória nos cardápios de bares e botecos não só de Campinas, mas de diversas cidades brasileiras — e até internacionais.
A iniciativa para criar a data comemorativa foi proposta pela Abrasel Campinas (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) como forma de preservar e valorizar a identidade culinária local. Reconhecido pela criatividade e sabor, o Boquinha de Anjo é hoje uma das atrações mais procuradas por visitantes que exploram a gastronomia campineira.
História da criação do lanche Boquinha de Anjo
A origem do sanduíche remonta à antiga Choperia Giovannetti, onde um funcionário conhecido como “Moleza” criou o lanche utilizando as sobras de frios como rosbife e muçarela. Cortado em oito pedaços no pão francês para ser dividido entre colegas ao fim do expediente, o lanche logo caiu nas graças dos clientes e entrou para o cardápio da casa. Com o tempo, o Boquinha de Anjo se espalhou por bares de toda a cidade, virou estrela em festivais gastronômicos nacionais e chegou até a Madrid, na Espanha, conquistando paladares internacionais.
Hoje, estabelecimentos como o Dom Brejas e o Empório do Nono, em Barão Geraldo, são referência na preservação e reinvenção do Boquinha de Anjo, oferecendo versões clássicas e autorais do lanche. Dino Ramos, fundador do Dom Brejas, ressalta o impacto do sanduíche:
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