O delegado titular de Hortolândia, Luis Antônio Loureiro Nista, relatou que a professora Andréia Marelize Borelli, 44, pode ter sido assassinada por reconhecer o criminoso.
Andréia foi encontrada morta com o corpo carbonizado domingo em um terreno no bairro Chácaras Primavera, em Sumaré. Ela era coordenadora pedagógica de uma escola municipal em Hortolândia.
A casa da professora havia sido invadida na noite anterior e o carro dela foi roubado. O veículo continua desaparecido.
“Há possibilidade de essa pessoa (o assassino) ser conhecida. Ou ela ter, por ser professora, reconhecido algum deles. Às vezes ela reconheceu o cara, mas são hipóteses”, disse Nista.
LOCALIZAÇÃO
O instalador de máquinas Marcone Basílio, 22, foi o primeiro a chegar no terreno onde o corpo da professora Andréia Borelli foi encontrado queimado.
O rapaz disse que estava pintando uma casa ao lado e viu uma fumaça. Com medo de que fosse um incêndio no mato e que ele atingisse a chácara onde estava, ele correu ao terreno e encontrou a cena do crime.
“Eu estava pintando a chácara do tio da minha namorada, aí falaram para eu tentar apagar um fogo antes que pegasse no mato do nosso terreno, quando vi a cena.”
Basílio disse que demorou a perceber que era uma pessoa, mas que não havia mais barulho. “Eu chamei todo mundo e depois liguei para os bombeiros. Ninguém espera ver um corpo sendo queimado”, completou.
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