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Poder Judiciário elogia retomada do Programa Família Acolhedora

Representantes do Poder Judiciário elogiaram a iniciativa do prefeito Angelo Perugini em retomar o Programa Família Acolhedora, durante evento realizado, nesta sexta-feira (6/10), no auditório Arlete Afonso, no UNASP (Centro Universitário Adventista de São Paulo), para apresentação do programa à comunidade.

 “O que chama a atenção em Hortolândia é que existe uma preocupação espontânea e ativa do Poder Executivo com questões relativas à infância. Isso me deixa satisfeito porque fica mais fácil trabalhar quando temos esse respaldo do Poder Executivo”, assinalou o juiz da Vara da Infância e Juventude, André Forato Anhê.

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A iniciativa da Prefeitura também foi destacada pela Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Renata Brandão Lazzarini. “Cheguei há pouco tempo em Hortolândia. Fui surpreendida em já ser convidada para a apresentação de um programa tão importante para as crianças e os adolescentes da cidade. O Ministério Público tem todo o interesse em atuar, com todos os meios e ferramentas possíveis, em questões relacionadas ao tema, juntamente com a Prefeitura”, salientou.

Perugini destacou que o programa quer chamar a atenção das famílias para as crianças e os jovens que vivem em situação de abandono e precisam de proteção. “Muitas crianças esperam a coragem e a solidariedade de uma família para oferecer a elas um lar, ainda que provisório, cheio de atenção e carinho”, disse o prefeito.

VIOLAÇÃO

A Prefeitura retoma o programa Família Acolhedora, que foi criado na segunda gestão do prefeito Angelo Perugini. O objetivo do programa é oferecer acolhimento, por meio de famílias acolhedoras, a crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, que tenham sofrido algum tipo de violação de direito ou proteção por parte de suas famílias biológicas.

As famílias acolhedoras terão acompanhamento de uma assistente social e de uma psicóloga durante o período em que acolherem as crianças e/ou adolescentes. O tempo de acolhimento será definido caso a caso. As famílias acolhedoras ainda receberão da Prefeitura uma bolsa-auxílio de R$ 500 mensais.

Para participar do programa, as famílias interessadas deverão se cadastrar no CREAS (Centro de Referência em Assistência Social) ou num dos quatro CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) existentes na cidade. Dentre os critérios para participar do programa, as famílias devem se residentes na cidade e todos os membros devem concordar em ser uma família acolhedora.

O evento teve ainda uma palestra ministrada pela assistente social Janete Valente, integrante do Grupo de Trabalho Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária e consultora da Rede Latino Americana de Acolhimento Familiar (RELAF). Durante o evento, a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social abriu espaço para perguntas do público sobre o programa.

O secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Ananias José Barbosa, destacou a importância da retomada do programa. “O Família Acolhedora está saindo do papel por ser extremamente importante para a cidade. É um programa que busca a humanização da sociedade ao oferecer acolhimento para crianças e jovens”, observou.

O vice-prefeito e secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Nazareno Zezé Gomes, ressaltou que a atual Administração tem dado atenção especial às questões relacionadas a crianças e adolescentes. “O programa marca um momento importante. É mais uma etapa que iniciamos para enfrentar uma luta que é de todos nós”, disse.

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