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FILME: POWER RANGERS (8,0)

Estávamos no meio da década de 90, eu e meu irmão criávamos diversas aventuras com nossos bonecos dos Power Rangers, principalmente porque não perdíamos um episódio do seriado que era transmitido nas manhãs da Rede Globo, além de surtarmos toda a vez que o Megazord salvava Alameda dos Anjos.

Nesta nova formação, Dean Israeleti, diretor do projeto, não só compõe um design muito particular para as armaduras, como também molda melhor a personalidade de cada um dos cinco protagonistas, ao contrário da forma rasa com que víamos nas primeiras temporadas.

A demora de uns trinta minutos até surgir a primeira cena de pancaria é totalmente compreensível e quando ela chega, somos presenteados com ângulos interessantes e três momentos específicos que me impressionaram bastante pela crueza. O primeiro é na cena de abertura e os outros dois envolvem carros e perseguições.

Dacre Montgomery, Naomi Scott, Ludi Lin, Becky G e RJ Cyler têm ótima química e são ajudados pelos experientes Bryan Cranston como Zordon e Elizabeth Banks como Rita Repulsa.

Mesmo assim, há falhas na hora de terminarem o filme (poderia ter 15 minutos a menos), sem contar a falta de função do Ranger Preto e alguns efeitos especiais meio ‘xexelentos’, se pensarmos que foram gastos 105 milhões de dólares.

Caso não seja fã passe longe, pois ‘Power Rangers’ é, definitivamente, um projeto para quem acompanhava as aventuras do quinteto desde os episódios iniciais. Há diversão de sobra, a música ‘Go Go Power Rangers’ surge quando menos se espera e faz o coração bater mais forte. É brega, engraçado e tem grande potencial para se transformar numa excelente franquia.

Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br

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