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Saúde & Beleza

Rosácea, cuide de sua pele

Rosácea: algumas doenças são conhecidas pelo potencial de abalo da autoestima dos indivíduos, uma vez que estão localizadas no maior e mais visível órgão do corpo humano: a pele. É o caso da rosácea, doença inflamatória crônica, cuja causa concreta ainda não se sabe, mas é amplamente comentada pelos seus sintomas estéticos, como a vermelhidão na pele, principalmente nas regiões central e lateral do rosto.

De acordo com Marcelo Arnone, médico dermatologista, embora não seja possível definir causas específicas para o aparecimento da doença, existem detalhes que funcionam como fatores de piora e que, quando evitados, podem reduzir riscos e auxiliar na saúde da derme. “A ingestão de bebida alcoólica, alimentos condimentados e bebidas quentes, como o café, são alguns dos fatores de piora. O stress também pode ser interpretado como um agravante”, alerta o especialista.

Não é possível afirmar que a rosácea possui base genética, o que implica no desconhecimento da causa exata da doença. O que existe é a possibilidade de uma predisposição. Observa-se que o perfil dos pacientes no qual ocorre maior incidência de casos são mulheres dos 30 aos 50 anos, sendo que é mais comum que a doença se manifeste em pessoas brancas, descendentes de europeus. Em casos mais raros, os sintomas podem aparecer quando criança – por volta dos 4 anos de idade.

Sintomas e diagnóstico – Rosácea

O processo de desenvolvimento da rosácea acontece gradativamente. No primeiro momento, ocorrem episódios espaçados de flush, momento em que partes do rosto de uma pessoa ficam vermelhas, de forma supostamente repentina. Essas manifestaçoes podem estar ligadas aos gatilhos de piora ou à exposição ao sol, que também é considerada nociva para a pele.

Caso a doença não seja identificada e tratada corretamente, o flush começa a se tornar mais frequente. Na fase inicial, além da vermelhidão, é possível notar a dilatação dos vasos sanguíneos de forma visível no rosto.

Com o avançar da doença, os sintomas iniciais tornam-se mais persistentes e há a formação de lesões elevadas no rosto. Em sua última etapa, o próprio organismo tenta fazer uma reparação tecidual, ou seja, uma regeneração da pele. Entretanto, esse processo muitas vezes resulta na dilatação dos poros, que causa aumento de volume de regiões como o nariz, desencadeando um processo de rinofima, que consiste na presença de massas ou caroços no nariz.

“É importante lembrar que a doença não tem cura e, quando chega no estágio de reparação tecidual, dilatação dos poros e distorção da anatomia, mesmo que seja realizado o tratamento, alguns danos podem ser irreversíveis”, indicaArnone.“Nesse ponto, a maior questão que a rosácea pode gerar é o comprometimento da qualidade de vida por questões de abalo na autoestima”.

Tratamento – Rosácea

Na fase inicial, é recomendado o uso de medicações locais, como antibióticos de uso local e pomadas em gel ou cremes de uso específico. Já nas fases mais avançadas, a indicação é para medicamentos antibióticos de via oral. Em todos os casos, os medicamentos visam a ação anti-inflamatória. Além disso, é importante realizar exames clínicos e laboratoriais, para acompanhamento individualizado do paciente.

Para as sequelas da fase avançada, como dilatação dos poros ou rinofima, o tratamento deve ser feito por meio de laser e luz pulsada ou cirurgia.

Entretanto, uma vez que a doença não tem cura, existe a possibilidade de que os episódios apareçam novamente. Nessas situações, o recomendado é reiniciar o uso dos medicamentos indicados para melhorar a qualidade de vida e prevenir lesões. Ainda, durante esse período, é fundamental evitar os fatores de piora, auxiliando na progressão saudável da recuperação da pele.

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