O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) recebe diariamente pacientes que buscam tratamento devido a obstruções de artérias e outras doenças causadas pela má alimentação, tabagismo e falta de atividade física.
A má alimentação provoca o acúmulo de substâncias gordurosas no sangue, podendo provocar alterações como o excesso de colesterol no sangue (hipercolesterolemia), afirma Roberto Sacilotto, diretor do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
“O colesterol elevado não provoca sintomas, porém se relaciona à obstrução do fluxo sanguíneo nas artérias, podendo desencadear doenças como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular encefálico (AVE), os quais podem levar o paciente à morte”, explica.
Essas alterações estão relacionadas ao LDL-colesterol, também conhecido como “colesterol ruim”. Já o HDL-colesterol “colesterol bom” tem efeito protetor para o sistema cardiovascular e, portanto, mais importante do que a redução dos níveis de colesterol total é manter uma boa proporção entre essas duas frações.
Além de fatores genéticos, a hipercolesterolemia se desenvolve pela adoção de hábitos pouco saudáveis como a falta de atividade física, excesso de peso, tabagismo e uma alimentação rica em gordura animal, como carnes vermelhas, leite e seus derivados, além de embutidos.
“O diagnóstico é confirmado pela dosagem de colesterol e suas frações no sangue, além dos triglicérides, outro tipo de gordura presente no sistema circulatório”, afirma o especialista.
O tratamento deve ser feito sempre sob supervisão médica e nutricional, combinado à reeducação alimentar, à atividade física regular e medicamentos, quando necessário.
“A alimentação é baseada no consumo de peixes e aves sem pele, leite e iogurte desnatados, queijo branco, cereais, vegetais, frutas e óleos vegetais, como canola e oliva”, destaca o médico.
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