O sedã compacto da Volkswagen, o Voyage 1.6 com câmbio automático, surpreende ao registrar um consumo eficiente de 19,5 km/l. No entanto, surge a indagação sobre a viabilidade de investir neste modelo, considerando o cenário atual do mercado automotivo.
O Volkswagen Voyage 1.6 estabeleceu-se como um dos sedãs compactos mais emblemáticos da marca no Brasil, com uma história de sucesso e elevado volume de vendas. Competindo no segmento ao lado de modelos como o Fiat Cronos e o Renault Logan, o Voyage destaca-se por sua eficiência no consumo de combustível e sua robustez mecânica.
Com um design sólido e características típicas de um sedã compacto, o Voyage oferece um porta-malas com capacidade de 480 litros, ligeiramente inferior a alguns de seus concorrentes. O interior reflete um acabamento simples, indicando sua proposta como um carro acessível voltado para o uso urbano e profissional, como em serviços de aplicativos.
Equipado com o motor 1.6 16 válvulas EA211 e câmbio automático, o Voyage 1.6 proporciona uma condução satisfatória. Seu consumo de combustível é notável, atingindo 19,5 km/l em testes rodoviários, enquanto na cidade mantém uma média de 11,8 km/l, o que é impressionante para sua categoria.
Apesar de oferecer uma central multimídia com conectividade e recursos tecnológicos adequados, o Voyage 1.6 deixa a desejar em alguns itens de conforto e luxo quando comparado a modelos concorrentes mais caros.
Ao considerar o preço inicial de R$ 63.187 na versão automática, o Voyage se destaca como uma opção acessível no segmento de sedãs compactos. No entanto, em um mercado competitivo com modelos como Fiat Cronos, Renault Logan, Toyota Etios e Hyundai HB20, que apresentam diferentes vantagens, desde preço até características adicionais, a escolha torna-se desafiadora.
O Volkswagen Voyage 1.6 se sobressai pelo excepcional consumo de combustível e pela reputação de robustez e confiabilidade. No entanto, ao avaliar alternativas no mercado, é possível encontrar modelos com uma melhor relação custo-benefício, especialmente se o foco for em mais espaço ou recursos adicionais. O Voyage é uma escolha sólida, mas não necessariamente a melhor dentro de seu segmento, considerando, por exemplo, o Jetta.
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