Hoje é dia de Mercado e Cotações e o professor Argemiro Brum, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), apresenta para esta semana o cenário dos principais produtos agrícolas.
Ele falou sobre a safra do trigo, que teve o clima favorável no Rio Grande do Sul. Já no Paraná, as geadas contribuíram para perdas expressivas.
Já para o arroz, Argemiro contou que o preço registrou recuo de 0,3%. A média mensal ficou em R$ 45,26 por saco. Relatório do Conselho Internacional de Grãos indicou que o arroz continua sendo básico na alimentação humana, porém os consumidores reduzem o consumo à medida que a renda melhora. Segundo Brum, os preços vêm despencando no mundo.
“Para 2019/2020, cerca de 38 milhões de toneladas [de arroz] no mundo deixarão de ser consumidas e serão substituídas por alimentos oriundos da farinha de trigo”, afirmou.
Na última semana de setembro, o saco de 50 kg ficou em R$ 45,50 no Rio Grande do Sul e em São Paulo R$ 46,50 para o saco de 60 kg.
Quanto ao feijão carioca, os preços subiram cerca de 9%, o que pode influeniar no plantio do próximo ano. Houve desequilíbrio entre oferta e demanda e foi vendido a R$ 200,00 o saco de 60 kg. Já para o feijão preto, o mercado permaneceu estável. O preço médio ficou entre R$ 120,00 e R$ 160,00 para o saco de 60 kg.
No mercado das carnes, começando com o boi gordo, na semana passada o indicador calculado pela Esalq fechou em R$ 160,40 a arroba, maior valor diário em 25 anos. O Brasil segue com o maior rebanho comercial do mundo com cerca 213 milhões de cabeças de bovinos, concentrando a maior parte em São Félix do Xingu.
Em relação ao suíno, a Associação Paulista lançou um alerta sobre a tendência de escassez de pernil suíno para os próximos meses, o que pode prejudicar o consumidor final com o elevado preço da carne para as festas de fim de ano.
fonte EBC
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